É mesmo engraçado e gira esta comunidade global, unida pela língua portuguesa.
William Borges deixou este poema como comentário a um dos meus post....
Decidi publicá-lo e partilhá-lo com todos aqqueles que lêem este blog. Espero que não se importe o autor.
Que na sua vida...
Tudo tenha a beleza das flores,
Que não falte a luz do luar,
Que os amigos sejam todos sinceros,
Que o mar nunca se agite,
mas se agitar
que o barco nunca afunde.
Que os beija-flores visitem todos os dias o seu jardim,
Que os passarinhos cantem em sua janela,
Que os sorrisos se multipliquem em sua face.
Que a inspiração renasçaa cada manhã.
Que teus sonhos sejam realizados,
Que seus dias de semana, sejam como o domingo.
Que o mal não chegue a porta da casa.
Que a tua dispensa esteja sempre abarrotada.
Que teus olhos só contemplem bondade,
Que cada passo teu seja iluminado por Deus.
Que todas as manhãs te recebam com um sorriso.
É O QUE EU DESEJO..........................
Inverno de 2009
10 de Novembro de 2009 23:57
Muito obrigada é apenas o que eu posso dizer.
NSAS
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Told you so....
É engraçado como tentamos ter razão. Discutimos, teimamos, tentamos que os nossos interlocutores vejam a nossa perspectiva sob vários prismas, chegamos mesmo a ter conflitos abertos. Tudo isto pelo simples motivo de 'ter razão'.
Eu não gosto de ter razão, mais não quero mesmo tê-la. Normalmente não acreditam em mim quando o digo, mas é de facto verdade.
Quando se tem razão aprendeu-se pouco, já se sabia o resultado final, ou a matéria sobre o qual a disputa se fazia.
Quando se tem razão, é provável que se tenha de chamar a atenção a alguém, o que eu de facto não gosto de fazer.
Quando se tem razão, perdeu-se muitas vezes tempo. Pois as outras partes envolvidas tiveram que fazer um determinado percurso para chegar à conclusão de que de tinhamos de facto razão. E isto implica espera.
Ter razão é muitas vezes um exercício do ego. É aconchegar a certeza dos racicínios e das seguranças.
Quando se tem razão é por o outro numa posição de submissão e de dependência, é dizer 'eu avisei-te' e agora vens ter comigo para ajuda. É o exercício do poder.
E ter razão às vezes significa distanciarmo-nos de alguém, e pode significar que nos magoamos.
Mesmo que eu tenha razão não gosto, não digo 'told you so'... Não vale a pena, não é nobre fazê-lo!
É triste como tenho tantas vezes razão...
É triste que o tenha de dizer a algumas pessoas...
Mas nunca o vou fazer com outras... se forem atentos já o devem ter percebido.
Told you so...
NSAS
Eu não gosto de ter razão, mais não quero mesmo tê-la. Normalmente não acreditam em mim quando o digo, mas é de facto verdade.
Quando se tem razão aprendeu-se pouco, já se sabia o resultado final, ou a matéria sobre o qual a disputa se fazia.
Quando se tem razão, é provável que se tenha de chamar a atenção a alguém, o que eu de facto não gosto de fazer.
Quando se tem razão, perdeu-se muitas vezes tempo. Pois as outras partes envolvidas tiveram que fazer um determinado percurso para chegar à conclusão de que de tinhamos de facto razão. E isto implica espera.
Ter razão é muitas vezes um exercício do ego. É aconchegar a certeza dos racicínios e das seguranças.
Quando se tem razão é por o outro numa posição de submissão e de dependência, é dizer 'eu avisei-te' e agora vens ter comigo para ajuda. É o exercício do poder.
E ter razão às vezes significa distanciarmo-nos de alguém, e pode significar que nos magoamos.
Mesmo que eu tenha razão não gosto, não digo 'told you so'... Não vale a pena, não é nobre fazê-lo!
É triste como tenho tantas vezes razão...
É triste que o tenha de dizer a algumas pessoas...
Mas nunca o vou fazer com outras... se forem atentos já o devem ter percebido.
Told you so...
NSAS
sábado, 10 de outubro de 2009
A história.......
Fiz um desafio a alguém....
A ideia era escrever uma história partilhada, em cada um escrevia partes dela.
Não aconteceu, não funcionou! Mantendo a ideia de construir uma história com contributos para além do meu fica aqui o inicio.
Convido a que façam sugestões para a continuar. Serão muito benvindas.
História
Decidi escrever…
Escrever uma história, Nem ficcionada, nem real. Uma história como tantas outras baseadas em experiências e vivências de caminhos percorridos pela sequência dos anos e dos acontecimentos, na qual os personagens aparecem ao sabor da associação das ideias e do dedilhar no teclado do computador, tal pianista percorre as teclas brancas e pretas de um piano ao executar uma sinfonia.
Será de amor, de dor, de paixões, de traições, de relações, de partilhas, de trabalho ou de outras histórias ouvidas? Não sei! Saberão as últimas páginas do que agora inicio.
Seria fácil começar por contar tanto do que já ouvi, mas sinto que trairia em quem em mim confiou. Poderia mudar-lhes os nomes, os locais e outros detalhes, mas se o lessem é provável que se identificassem. Continuo, portanto, sem saber sobre o que será a minha história.
De certo envolve pessoas, coisas e lugares. Não há histórias em sujeitos. São o cerne de todas e de qualquer coisa. Sei apenas, que gosto verdadeiramente de pessoas, dos seus mistérios, das suas manias, dos seus hábitos, das razões pelas quais agem e tomam. Interessam-me o que dizem e mais ainda o que não dizem. Interessam-me quem são e quem gostariam de ser, ou de ter sido.
Fascinam-me as lutas, as vontades, os desejos e a resistência às dificuldades e como ultrapassam os medos. Apaixono-me por ambições e objectivos, por planos e expectativas. Gosto de observar como se movem, caminham, e como tudo isso nos dá pistas sobre quem são, de onde vêm e para onde gostariam de ir. Adoro sobretudo as crianças, não pela sua inocência, mas porque está quase tudo por escrever nas suas pequenas vidas.
Thanks
NSAD
A ideia era escrever uma história partilhada, em cada um escrevia partes dela.
Não aconteceu, não funcionou! Mantendo a ideia de construir uma história com contributos para além do meu fica aqui o inicio.
Convido a que façam sugestões para a continuar. Serão muito benvindas.
História
Decidi escrever…
Escrever uma história, Nem ficcionada, nem real. Uma história como tantas outras baseadas em experiências e vivências de caminhos percorridos pela sequência dos anos e dos acontecimentos, na qual os personagens aparecem ao sabor da associação das ideias e do dedilhar no teclado do computador, tal pianista percorre as teclas brancas e pretas de um piano ao executar uma sinfonia.
Será de amor, de dor, de paixões, de traições, de relações, de partilhas, de trabalho ou de outras histórias ouvidas? Não sei! Saberão as últimas páginas do que agora inicio.
Seria fácil começar por contar tanto do que já ouvi, mas sinto que trairia em quem em mim confiou. Poderia mudar-lhes os nomes, os locais e outros detalhes, mas se o lessem é provável que se identificassem. Continuo, portanto, sem saber sobre o que será a minha história.
De certo envolve pessoas, coisas e lugares. Não há histórias em sujeitos. São o cerne de todas e de qualquer coisa. Sei apenas, que gosto verdadeiramente de pessoas, dos seus mistérios, das suas manias, dos seus hábitos, das razões pelas quais agem e tomam. Interessam-me o que dizem e mais ainda o que não dizem. Interessam-me quem são e quem gostariam de ser, ou de ter sido.
Fascinam-me as lutas, as vontades, os desejos e a resistência às dificuldades e como ultrapassam os medos. Apaixono-me por ambições e objectivos, por planos e expectativas. Gosto de observar como se movem, caminham, e como tudo isso nos dá pistas sobre quem são, de onde vêm e para onde gostariam de ir. Adoro sobretudo as crianças, não pela sua inocência, mas porque está quase tudo por escrever nas suas pequenas vidas.
Thanks
NSAD
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
OOhhhhhhh semaninha
Estou plenamente consciente que a semana ainda não acabou, mas os dias de segunda a quinta foram de tal ordem recheados de peripécias que têm equivalência a semanas inteirinhas de vivências.
Não vou entrar em detalhes sobre os acontecimentos, mas antes sobre algumas das coisas constatei..
Ora aqui vai o que eu percebi:
1- Lealdade e verdade são valores em crise. Em crise porque são poucos os que de facto os praticam. Em crise pois precisam urgentemente de ser clarificados.
2 - Os interesses pessoais estão sempre à frente dos interesses do outro. Obviamente que isto tem também implicações com a lealdade e a verdade. Manter os interesses pessoais nem sempre é compatível com o dever e respeito ao outro e por isso contorna-se, molda-se a verdade a
uma versão mais confortável.
3 - Apesar de estarmos à frente de alguém não quer dizer que de facto nos veja. Os nossos interesses, as nossas verdades, a nossa realidade é de tal ordem presente que nos impede de perspectivar todas as outras dimensões. Vêmos o que nos interessa, ouvimos só o que queremos, pensamos, construímos e sentimos em função disso. Se os nossos sentidos são a nossa ligação ao mundo, traem-nos muitas vezes.
4 - A diplomacia social reina, em prejuízo da franqueza, assertividade e clareza. A maior parte de nós faz fretes. A elevada taxa de malidicência, a competitividade, a necessidade de ajustamento a ambientes carregadinhos de estratégias pessoais, promove a perda da identidade. Quem não joga o jogo do real frete é facilmente rotulado de 'estranho'
É claro que tudo isto não era novidade para mim, mas esta semana aconteceram com grande intensidade e em várias versões. Tudo isto disfarçado de gentileza, em algumas das situações, o que torna tudo ainda mais espectacular.
Foram tantos os formatos que começei a achar que estava a perder o juízo.
Tenho muita dificuldade em lidar com estas coisas. Acho mesmo que não sei como se faz. É uma dificiência no meu processo de socialização, que eu não quero superar. O problema é que me estou constantemente a magoar, chatear e desiludir.
Acredito, por que gosto, nas pessoas. Vivo de coração aberto e dou aos outros muito mais do que a mim própria. Sou o verdadeiro 'alien social'.
Raramente me vêem como sou.
NSAS
Não vou entrar em detalhes sobre os acontecimentos, mas antes sobre algumas das coisas constatei..
Ora aqui vai o que eu percebi:
1- Lealdade e verdade são valores em crise. Em crise porque são poucos os que de facto os praticam. Em crise pois precisam urgentemente de ser clarificados.
2 - Os interesses pessoais estão sempre à frente dos interesses do outro. Obviamente que isto tem também implicações com a lealdade e a verdade. Manter os interesses pessoais nem sempre é compatível com o dever e respeito ao outro e por isso contorna-se, molda-se a verdade a
uma versão mais confortável.
3 - Apesar de estarmos à frente de alguém não quer dizer que de facto nos veja. Os nossos interesses, as nossas verdades, a nossa realidade é de tal ordem presente que nos impede de perspectivar todas as outras dimensões. Vêmos o que nos interessa, ouvimos só o que queremos, pensamos, construímos e sentimos em função disso. Se os nossos sentidos são a nossa ligação ao mundo, traem-nos muitas vezes.
4 - A diplomacia social reina, em prejuízo da franqueza, assertividade e clareza. A maior parte de nós faz fretes. A elevada taxa de malidicência, a competitividade, a necessidade de ajustamento a ambientes carregadinhos de estratégias pessoais, promove a perda da identidade. Quem não joga o jogo do real frete é facilmente rotulado de 'estranho'
É claro que tudo isto não era novidade para mim, mas esta semana aconteceram com grande intensidade e em várias versões. Tudo isto disfarçado de gentileza, em algumas das situações, o que torna tudo ainda mais espectacular.
Foram tantos os formatos que começei a achar que estava a perder o juízo.
Tenho muita dificuldade em lidar com estas coisas. Acho mesmo que não sei como se faz. É uma dificiência no meu processo de socialização, que eu não quero superar. O problema é que me estou constantemente a magoar, chatear e desiludir.
Acredito, por que gosto, nas pessoas. Vivo de coração aberto e dou aos outros muito mais do que a mim própria. Sou o verdadeiro 'alien social'.
Raramente me vêem como sou.
NSAS
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Como....
Como é que se diz alguém aquilo que não se pode dizer?
Como é que se mostra a alguém qual é percurso que tem de fazer, quando é o próprio que o tem de descobrir?
Como é que se faz enquanto se espera?
Como é que se lida com as dúvidas?
O que é que se faz à ânsia de concretização daquilo que já se viu acontecer?
Não sei responder....... mas será que estou a descobrir?
NSAS
Como é que se mostra a alguém qual é percurso que tem de fazer, quando é o próprio que o tem de descobrir?
Como é que se faz enquanto se espera?
Como é que se lida com as dúvidas?
O que é que se faz à ânsia de concretização daquilo que já se viu acontecer?
Não sei responder....... mas será que estou a descobrir?
NSAS
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Nada..... se é nada é porque é alguma coisa
Nada....
Não tenho nada absolutamente nada para dizer, para escrever.
Tenho andado a pensar num tema, num assunto, numa parvoice qualquer para escrever, e NADA!!!
Não consigo imaginar nenhum assunto de interesse, estou vazia de ideias e de criatividade, mas não sofro da ausência de reflexão. Todavia, apenas acho que não tem havido nada de particular interesse, digno de um momento de partilha cibernauta.
Quando não há nada a dizer, existe o silêncio reflectido na ausência de uma página. Não há novidades, não há letras, não há NADA.
Estou a escrever sobre o NADA, para tornar real a existência de falta de assunto. Aqui estou num profundo momento filosófico a dissertar sobre a existência do nada.
Bem, se nada existe é porque é uma coisa, logo nada não existe.
Qualquer coisa deste tipo. Quantas vezes já fizeram esta pergunta a alguém?
- O que é que tens?
E quantas vezes já obtiveram esta resposta?
- Nada
Na grande maioria das vezes a resposta 'nada' é uma solução para não revelar a verdadeira razão, para não falar do assunto, para manter a privacidade, ou pura e simplesmente a incapacidade de explicar, traduzir.
Este nada, não o é de facto. É outra coisa qualquer.
Bem é melhor acabar por aqui, estou a ficar baralhada e não estou nada interessante
Greetings
NSAS
Não tenho nada absolutamente nada para dizer, para escrever.
Tenho andado a pensar num tema, num assunto, numa parvoice qualquer para escrever, e NADA!!!
Não consigo imaginar nenhum assunto de interesse, estou vazia de ideias e de criatividade, mas não sofro da ausência de reflexão. Todavia, apenas acho que não tem havido nada de particular interesse, digno de um momento de partilha cibernauta.
Quando não há nada a dizer, existe o silêncio reflectido na ausência de uma página. Não há novidades, não há letras, não há NADA.
Estou a escrever sobre o NADA, para tornar real a existência de falta de assunto. Aqui estou num profundo momento filosófico a dissertar sobre a existência do nada.
Bem, se nada existe é porque é uma coisa, logo nada não existe.
Qualquer coisa deste tipo. Quantas vezes já fizeram esta pergunta a alguém?
- O que é que tens?
E quantas vezes já obtiveram esta resposta?
- Nada
Na grande maioria das vezes a resposta 'nada' é uma solução para não revelar a verdadeira razão, para não falar do assunto, para manter a privacidade, ou pura e simplesmente a incapacidade de explicar, traduzir.
Este nada, não o é de facto. É outra coisa qualquer.
Bem é melhor acabar por aqui, estou a ficar baralhada e não estou nada interessante
Greetings
NSAS
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Quero ser como um pássaro... já fui!!!!
Voar...
Nunca tinha percebido muito bem a paixão por voar, por querer ser como as aves. Era engraçada para mim a história de Icaro, ou a paixão de Leonardo Da Vinci pelas maquinetas voadoras.
Agora já sei, já pecebi qual é a sensação e apaixonei-me absolutamente.
Saltei de paraquedas!!!!
Fiz um Tandem (isto é um salto com um monitor), saltei dos 12mil pés.
É uma experiência absolutamente indescrítivel. Vale a pena cada segundo, cada momento e cada euro dispendido.
Imaginem....
Um aviãozinho pequeno em que quadro pessoas vão encaixadas tipo lego. O avião balança a cada rajada, teima em descolar e lá vai. Circunda, ganhando altitude, o aerodromo, revelando uma paisagem de retalhos em tons de verde.
Doze mil pés!!!! Abre-se a porta!!! O monitor espreita para ver onde estamos.
MEU DEUS!!!!
Tudo é muito pequeno lá em baixo, e tudo está tudo muito pequeno lá em cima.
Saltam os companheiros de viagem com um sorriso nos lábios, prontos para mais uma experiência de pura adrenalina. Coloco-me na posição de saída do avião, braços cruzados ao peito e lá vai....... seja o que o divino quiser.
É o verdadeiro salto de fé.
Acreditar que o paraquedas abre, acreditar que a pessoa a quem vamos acopulado sabe o que está a fazer, entregar a nossa vida a outro, acreditar que somos capazes e que vamos tirar o melhor partido desta experiência,
Sair do avião e sentir a gravidade a puxar-nos a toda a velocidade para o chão. Uma pressão imensurável, um barrulho ensurdecedor. Pensar em tudo aquilo que nos foi ensinado, visto e revisto antes da partida.
Subitamente um puxão enorme para cima, o silêncio, a paz, a contemplação do que está à nossa volta.
O paraquedas abriu, fixe!!!
Não se pensa nisso, fica-se pura e simplesmente deslumbrado por tanta beleza, por todas as emoções inexplicáveis, porque nunca sentidas.
Mais de 5 minutos a planar, a brincar, aos circulos, às piruetas, e a pensar como o engenho do homem e a criação divina se encaixam na perfeição. Digo ao monitor: agora já sei o que é ser pássaro!!!
Voar..... uma sensação de liberdade extraordinária!!!
Aterrar!!!!
E a incapacidade de contar o que se viveu. É preciso tempo para digerir tanta sensação, tanta emoção, tanta informação! E gerir toda a adrenalina.
Saltar é uma expriência única, inanarrável. Sem palavras, dificil de descrever. É algo que todos deviamos fazer, pelo menos uma vez na vida. É absolutamente fenomenal, fantástica, digna de todos os superlativos. É um teste supremo ao medo, ao controlo das emoções, à racionalidade e ao instinto de sobrevivência. É deixar-nos embalar, pegar ao colo pela natureza, fluir com as energias do universo.
Greathings
From the Air
NSAS
Nunca tinha percebido muito bem a paixão por voar, por querer ser como as aves. Era engraçada para mim a história de Icaro, ou a paixão de Leonardo Da Vinci pelas maquinetas voadoras.
Agora já sei, já pecebi qual é a sensação e apaixonei-me absolutamente.
Saltei de paraquedas!!!!
Fiz um Tandem (isto é um salto com um monitor), saltei dos 12mil pés.
É uma experiência absolutamente indescrítivel. Vale a pena cada segundo, cada momento e cada euro dispendido.
Imaginem....
Um aviãozinho pequeno em que quadro pessoas vão encaixadas tipo lego. O avião balança a cada rajada, teima em descolar e lá vai. Circunda, ganhando altitude, o aerodromo, revelando uma paisagem de retalhos em tons de verde.
Doze mil pés!!!! Abre-se a porta!!! O monitor espreita para ver onde estamos.
MEU DEUS!!!!
Tudo é muito pequeno lá em baixo, e tudo está tudo muito pequeno lá em cima.
Saltam os companheiros de viagem com um sorriso nos lábios, prontos para mais uma experiência de pura adrenalina. Coloco-me na posição de saída do avião, braços cruzados ao peito e lá vai....... seja o que o divino quiser.
É o verdadeiro salto de fé.
Acreditar que o paraquedas abre, acreditar que a pessoa a quem vamos acopulado sabe o que está a fazer, entregar a nossa vida a outro, acreditar que somos capazes e que vamos tirar o melhor partido desta experiência,
Sair do avião e sentir a gravidade a puxar-nos a toda a velocidade para o chão. Uma pressão imensurável, um barrulho ensurdecedor. Pensar em tudo aquilo que nos foi ensinado, visto e revisto antes da partida.
Subitamente um puxão enorme para cima, o silêncio, a paz, a contemplação do que está à nossa volta.
O paraquedas abriu, fixe!!!
Não se pensa nisso, fica-se pura e simplesmente deslumbrado por tanta beleza, por todas as emoções inexplicáveis, porque nunca sentidas.
Mais de 5 minutos a planar, a brincar, aos circulos, às piruetas, e a pensar como o engenho do homem e a criação divina se encaixam na perfeição. Digo ao monitor: agora já sei o que é ser pássaro!!!
Voar..... uma sensação de liberdade extraordinária!!!
Aterrar!!!!
E a incapacidade de contar o que se viveu. É preciso tempo para digerir tanta sensação, tanta emoção, tanta informação! E gerir toda a adrenalina.
Saltar é uma expriência única, inanarrável. Sem palavras, dificil de descrever. É algo que todos deviamos fazer, pelo menos uma vez na vida. É absolutamente fenomenal, fantástica, digna de todos os superlativos. É um teste supremo ao medo, ao controlo das emoções, à racionalidade e ao instinto de sobrevivência. É deixar-nos embalar, pegar ao colo pela natureza, fluir com as energias do universo.
Greathings
From the Air
NSAS
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