sábado, 15 de novembro de 2008

Contrastes

As coisas  são mesmo divertidas e engraçadas.

Estive num aniversário de uma amiga bastante divertido por sinal. O restaurante, muito original e com um excelente menu e serviço, em pleno cais de Gaia, é decorado com mesas tipo tascas e com bancos corridos, que contrasta logo à partida com nome que nos sugere um espaço sofisticado, e é!! Imaginem agora o seguinte cenário: vestido estilo casual-chic, salto alto, maquiagem bem pensada e acessórios de acordo, agora juntem os bancos corridos e fiquem sentados no meio da mesa. O que é a contece??? Nada como um elegante alçar de perna, seguido por uma elevação do vestido. É uma coisa parecida a estar de pé com uma saia ou vestido de perna aberta. - contraste número um.

Depois imaginem que os vossos companheiros da festa de aniversário. O senhor do meu lado direito tem, entre outros, um veículo com um daqueles símbolos caros e que são tipicamente vermelhos (Ferrari) e o senhor do lado esquerdo tinha um um outro veículo cujo o símbolo é outro animalzinho - o Jaguar. No meio estava eu que possuo um carrinho que mostra a sua raça de Leão - o Peugeot. Ora o verdadeiro 206 versão HDI - contraste número dois.

Contraste número três - o meu estado à entrada e o meu estado à saída. O vinho era óptimo.

A vista do restaurante é absolutamente fabulosa. O rio douro, a vista para a cidade do Porto, que só por si é um cenário privilegiado, a iluminação que sublinha os contornos da cidade, e que nesta altura do ano é reforçada pela decoração de Natal, alguma de gosto duvidoso.
Fiz um percurso de cerca de 45 minutos de carro, o bastante para estar em plena serra, no Portugal rural. As luzes foram substituídas pelas estrelas. - contraste número cinco.

Nesta pequena aldeia vive menos gente que o número de clientes que estavam no restaurante. O trânsito é composto por engarrafamentos de vacas maronezas que circulam sem respeitar qualquer regra de trânsito, e ocupam o espaço equivalente a um monovolume. Refiro-me apenas à distância entre a ponta de cada corno. - mais um contraste.

Bem, contrastes à parte o importante é termos capacidade de adaptação a todos os cenários possíveis. É qualquer coisa como isto: ser capaz de vestir um vestido de noite e andar em cima de um sapato com um salto agulha de 10 cm ou vestir a verdadeira galocha e fato de macaco a condizer, não esquecendo as luvas para protecção da unha, e continuar a divertir-se com a mesma veracidade. 

Greatings
NSAS

P.s: Parabéns Anabela. Diverti-me imenso. E tu não és como o vinho do Porto, és como um excelente vinho tinto, encorpado de experiências e riquezas, contido numa garrafa de estilo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Por falar em fé...

Fiquem descansados, desde já, não vou falar de religião.

Quando falamos de fé, associamos um conjunto de crenças, acreditamos porque acreditamos e pronto. Não se discute! Pratica-se uma determinada religião, na maioria das vezes sem se questionar o porquê. Mas o que importa é que se acredite em alguma coisa, que nos dê a sensação da infinitude das nossas vidas e das nossas viagens pelas várias vidas que vamos vivendo. Isto também é uma acto de fé. É bom pensar assim, que nos vamos encontrando com as pessoas de quem gostamos ao longo das nossas várias vidas. Aqui a crença é no amor, é que é de facto o afecto que nos liga.

(bolas, isto está a parecer aqueles momentos da RFM)

Bem, mas não era nada disto. Todos os dias praticamos actos de fé automáticos. Acreditamos que carregamos no interruptor e há luz, que carregamos na chave do carro (sim, porque agora há vários métodos de ignição dos carros) e que ele vai funcionar. Acreditamos que carregamos nas teclas do telefone e que vamos encontrar a pessoa pretendida do outro lado. E imaginem, eu até acredito que alguém vai ler isto.

A maioria de nós (da qual eu estou profundamente incluída) não percebe, nem tão pouco faz ideia de como todas estas coisas funcionam. Acreditamos que elas funcionam, e adquirimos todas estas coisas na crença de que elas os trarão algum prazer, ou que nos facilitarão a vida. Lá se vai a crença quando nas giringonças se avariam. Aí aparece um novo tipo de crença: as linhas telefónicas de apoio, e os especialistas que resolvem esses tais problemas técnicos. Às vezes é mais prático comprar uma coisa nova, e voltamos ao ciclo da crença.

Mas há actos de fé, que são bem mais dificeis de realizar. Há coisas que de facto não consideramos como actos de fé, mas são. Acreditamos que alguém é nosso amigo, ou inimigo, que alguém gosta de nós ou não.

O engraçado nesta coisa da fé é que ela depende de outrém. Seja do divino, da Edp, da Vodafone ou Tmn, dos mecânicos, dos técnicos, dos amigos, da familia, ou da pessoa de quem gostamos. A fé liga-nos, seja de que tipo for.

Há coisas em que de facto acredito: (desculpem tinha mesmo que ser)

- que o importante são as pessoas;
- que é mais importante sentir alguma coisa, do que nada sentir;
- que é bom amar e estar apaixonado, mesmo correndo o maior dos riscos
- que é importante ter amigos
- que é muito importante dizer o que se pensa, mas muito mais importante é dizer o que se sente;
- que não há nada como uma boa gargalhada;
- que é giro arriscar e ver o que dá;
- acredito que é muitas vezes possível fazer o impossível;
- acredito no poder do optimismo e dos pensamentos positivos.

Chamem-me o que quiserem. No que mais acredito é que não conhecemos as pessoas por acaso, e que são de facto os afectos e o amor que nos une.

Para mim, estes são os verdadeiros "saltos de fé".

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NSAS

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Desculpem.... não resisti

"Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas...
Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.


Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto."

Paulo Coelho

Também acho... concordo, reforço, sublinho...

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NSAS

domingo, 2 de novembro de 2008

Bolas... quero votar nas eleições americanas

Estes gajos são mesmo fixes nas campanhas...
Vejam.



Bem confesso que seria dificil conseguir uma musiquita com o nome dos nossos politicos. Imaginem uma coisa que rime com Cavaco; Socrates; Manuela Fereira Leite; Paulo Portas ou Francisco Louçã. Tem tudo um ar muito sério e sisudo... Mas o nosso primeiro foi considerado dos homens mais charmosos do mundo... Valha-nos isso!!!!

Eu continuo na minha: Mourinho a presidente!! Também pode ser o Figo!!

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P.S: you know who - imagina o Andre Sardet a escrever as letras.... lolololol

Yes we can...

É publico eu sou mesmo muito pro Obama, e depois também a Oprah...
Sou-o por várias razões, mas a mais importante de todas é pelo seu slogan "YES WE CAN"....
É uma frase pequena mas muito significativa, e que nós portugueses, deviamos adoptar como máxima. Deviamos todos os dias quando acordamos, quando nos olhamos no espelho, dizer: "sou capaz".

Sou capaz de fazer tudo aquilo a que me proponho. Para além do "sou capaz" devemos acrescentar "sou fantástico e gosto de mim".

Precisamos de vontades, de sentimentos positivos, de acabar com atitudes do tipo "velho do restelo", derrotistas à partida, que destroem todas as possibilidades de iniciativa, de criatividade de inovação e de mudança... A palavra crise significa mudança, e é particularmente assustadora porque nos retira do casulo da rotina, do que é conhecido e a aparência do controlo...

Mudar é preciso... and "yes we can"...



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NSAS