tag:blogger.com,1999:blog-80071462913278937272024-03-13T00:21:59.104+00:00Nothing Sweet About MeSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.comBlogger69125tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-57386121818669576232013-02-13T23:28:00.000+00:002013-02-13T23:28:07.053+00:00Iniciei a escrever aqui com um texto sobre as virtualidades e aquilo que para mim era um Centro Novas Oportunidades. Na altura, como agora, considerava que era um espaço de hino a ser pessoa. No qual cada adulto que connosco vinha ter, tinha a oportunidade de crescer, pensar sobre si, ser ouvido e transformar a sua vida.<div>
Hoje escrevo, num dos dias mais difíceis que tive ultimamente, pois o espaço promotor de humanidade que criei em conjunto com excelentes profissionais foi extinto.</div>
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Não são muitas vezes em que a profusão de emoções é tanta que não consigo destrinça-las. Mas sinto que estou sobretudo triste. Triste pelo símbolo que este projecto é: uma oportunidade de voltar a encontrar-se, descobrir-se, transformar-se, criar novos cenários.</div>
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Triste por todos aqueles que construíram um portfólio de competências, de saber-fazer, de historias, que ouviram e com aquilo que aprenderam com cada adulto que com eles trabalharam, investiram e acreditaram muito mais nos adultos do que eles próprios alguma vez tinham acreditado.</div>
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Triste por quem nunca percebeu o que foi este movimento de retorno à escola, tenha o poder de o destruir, para logo mais - quando for financeiramente conviniente - o voltar a construir com um nome diferente.</div>
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Revoltada, por viver num país que adoro, mas que peca pela miopia dos seus políticos.</div>
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Defraudada por ter investido tempo, afecto, esforço por algo, que tão volatilmente se transformou em pó.</div>
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E profundamente chateada, por tudo isto não ter qualquer fundamento.</div>
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É um novo ciclo, com um preço demasiado elevado para quem fica desempregado. Como em qualquer situação de mudança as angustias ganham espaço. Um novo ciclo deveria trazer um laçarote colorido de promessas e de possibilidades, mas talvez porque esteja demasiado magoada não consigo perspectivar isso.</div>
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Sinto-me, contraditoriamente, feliz. Por todos aqueles com quem trabalhei e conheci, que enriqueceram o meu dia-a-dia, contribuíram para quem sou hoje, e pela equipa fantástica com quem tive o privilegio de trabalhar.</div>
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Estou certa que a poeira vai acentar e que voltaremos a ser um centro, não sei se com a mesma energia e espirito. No que de mim depender, todos os que connosco quiserem construir o seu futuro, terão a sua oportunidade.</div>
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Disse sempre que os centros novas oportunidades não podiam ser o da última oportunidade, pois isso significaria excluir alguém. Hoje ficaram cerca de mil adultos incapacitados de terminar os seus percursos, porque nos obrigaram a fechar.</div>
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Não se (re)constroem países com base na desesperança, descrédito, desconfiança e sem qualquer respeito pelas pessoas. As sociedades, países, comunidades não são entidades anónimas, são constituídos por pessoas com vidas, sonhos, ideias, projectos, problemas, afectos, vontades, famílias, redes. E é tudo isto que faz uma sociedade mais rica. Sem pessoas não há países, sem identidade, sem cultura, sem educação somos apenas uma massa heterogénea de seres que percorre espaços com os quais não se identifica.</div>
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O simbólico, aquilo que atribuímos significado é mais importante que o dinheiro. Não vivemos na era do homem economicus. Não quero viver num mundo chinezado, quero os valores europeus de liberdade, igualdade e fraternidade. Não quero o individualismo americano, quero a solidariedade europeia e a humanidade que nos caracteriza.</div>
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Susyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-56623411761219236032010-09-10T23:09:00.002+01:002010-09-11T00:11:43.291+01:00Viajar............ que bom é voltar a casa!!!Nos dias que correm não há nada mais natural do que viajar.<br /><br />Não precisamos sair de casa para estarmos em contacto com diferentes realidades e cenários. Basta um click, uma busca num browser e rapidamente nos deslocamos para praias paradisiacas e destinos exóticos.<br />Lemos um livro e somos capazes de nos transportar para fantasias, épocas e histórias.<br />Sonhamos, acordados ou não, e movemo-nos para outras realidades, projectamos vontades à velocidade do pensamento, limitados apenas pela dimensão da consciência que temos do mundo.<br /><br />Hoje em dia, e para nós que vivemos no lado certo do hemisfério, é mais barato e mais fácil chegar a Londres do que a Lisboa. Passar de Barcelona para Frankfurt, ir às compras a Paris, ver uma ópera de Verdi em Verona e ouvir jazz nas ruas de Praga. Basta apenas fins-de-semana, uns euros na conta bancária, e curiosidade qb para conhecer a beleza da velha Europa.<br /><br />É oficial. Abri a época de viagens!!!!<br /><br />Viajar abre os horizontes. Não há nada como experimentar as vivências de outras culturas, os cheiros, os gostos, os costumes, ouvir novos sons e escutar outras maneiras de pensar e ver o mundo. Aprende-se, bebe-se conhecimento, transformam-se perspectivas de vida e das nossas vivências quotidianas. Valoriza-se o que se tem.<br /><br />Eu como qualquer outra pessoa fui de férias. Este ano optei por viajar. Não algo muito distante em termos fisícos, mas sim em termos culturais. Estive num país islâmico, bastante ocidentalizado, mas onde se sente o peso da religião, de outros hábitos, de outras formas de ver o outro.<br />Nesta minha deslocação pelas terras por onde trocam camelos (que cheiram mesmo muito mal) por meninas (lol), descobri a passagem dos portugueses nas marcas deixadas nos edificios que teimam em se manter orgulhosamente erguidos.<br /><br />Senti-me o verdadeiro alvo dos olhares, da luxuria deles e do ar critico delas. Não!!! Não entrei em mesquitas de cabeça descoberta! Andar na rua, em pleno Ramadão, de calças de ganga, ombros descobertos e cabeça destapada é um verdadeiro atentado à moral! Foi engraçado perceber que um comportamento completa e absolutamente despido de conotação no nosso país, é carregado de significado num outro local.<br />Já tinha sentido, no que respeita à roupa que usava, desconforto. Em Moçambique nada tinha a ver com aspectos religiosos, mas sim com a pobreza que marcava os locais por onde passei. Note-se que tive o cuidado de pôr na mala as roupas mais simples e humildes, de forma a não chocar. mas o facto é que a minha roupa tinha um aspecto cuidado e novo.<br />Em Marrocos, a roupa chamava atenção pela ausência, isto é, eu não estava coberta de tecido dos pés à cabeça.<br /><br />África tem outra luz, outros cehiros. A terra tem mais côr! É desorganizada, lenta, desqualificada, preguiçosa até, mas tem charme. É um verdadeiro desafio para o viajante europeu, habituado a regras, a instituições que funcionam, a preços fixos e segurança. É interessante perceber o cruzamento de tradições e conhecimentos seculares, herdeiros de uma cultura rica, com as heranças europeias. A modernidade da tecnologia em contraste com os trages, símbolos de estatuto antigos com as marcas ocidentais, tudo isto na mesma pessoa! A mistura do árabe com o francês, as mulheres que se tapam á saída do avião.<br /><br />Estes contrastes são fabulosos, que continuam no colorido da cozinha tipica. É tudo mesmo muito interessante, até o primeiro contratempo acontecer.<br />Experimentem perder o avião, no Ramadão, e a velocidade com que a piada da desorganização desaparece é a mesma velocidade com que o avião se desloca na direcção do nosso Portugal.<br />Foi uma confusão! 4h no aeroporto para perceber onde estavam as malas, e 180€ de chamadas para voltar a ter voo.<br /><br />Foi divertido! Agora que estou no conforto da minha casa a escrever. Na altura foi enervante, irritante e desconfortável.<br /><br />Já estive em alguna países subdesenvolvidos, em vias de desenvolvimento e desenvolvidos. As diferenças são tremendas, os pontos em comum também. Queremos todos ser felizes.<br /><br />Em todas as minhas viagens a certeza do regresso a casa é reconfortante.<br />Em cada viagem que faço valorizo mais o país que temos. Pela organização, pela certeza e confiança que tenho nos nossos profissionais, nas instituições que representam, pela segurança, pela facilidade de acesso a tudo, pelo desenvolvimento tecnológico e económico, pela comida, pela gente afável e até pelo mal dizer.<br />Portugal é de facto um país desenvolvido, que se transformou radicalmente em 30 anos. Deviamos ser orgulhosos pelas transformações que fomos capazes de operar, pelas mudanças de mentalidade e hábitos que fomos capazes de absorver. Note-se que a viagem que fiz antes de Marrocos foi a Roma, e senti que funcionamos melhor.<br /><br />Adoro viajar, adoro conhecer outros paises, adoro voltar a casa e gosto cada vez mais de Portugal. Quem diz que o nosso cantinho à beira mar plantado é um país de terceiro mundo, nunca lá esteve!<br /><br />Grandes viagens!<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-73525551296698231542010-08-03T21:53:00.002+01:002010-08-03T23:33:38.684+01:00"Nascer pequeno e morrer grande é chegar a ser Homem"É uma facto que não escrevo há bastante tempo. Muito trabalho e pouca inspiração, ou talvez por achar que não tenho de facto nada de interessante para contar.<br />A pedido do meu querido amigo Helder Lopes, fã de frases, pensamentos e de novas perspectivas, aqui fica a reflexão sobre a frase que me sugeriu.<br /><br />"Nascer pequeno e morrer grande é chegar a ser Homem"<br /><br />Particularmente interessante nesta frase são as antónimos nascer e morrer, e pequeno e grande.<br />São pelo menos paradoxos aparentes, ou se é pequeno, ou se é grande, ou se nasce ou se morre!! Aliàs são os contraditórios que nos permitem construir a nossa própria noção de identidade. Saber quem somos, só acontece porque sabemos o que não somos.<br /><br />A frase sugere uma continuidade, uma noção de tempo associado ao trajecto natural do ser humano. Nascemos pequenos e morremos bem maiores do que nascemos. Exactamente o oposto do "Estranho caso de Benjamin Button"de F. Scott Fitzerald e realizado por David Fincher, ou do que defendia Charlie Chaplin que deveriamos nascer velhos e morrer bébés.<br />Está embuída da noção de ciclo, de renovação, de aprendizagem e de movimento, que na minha perspectiva está associada a algo de positivo, de progresso e de uma visão optimista.<br /><br />Subentendida nesta frase está a noção de vida, Nascer como o inicio de, e morrer como o fim, ou para alguns (no qual me incluo) o incio de algo novo que é absolutamente desconhecido.<br />Penso que, não será abusivo, acrescentar que o conceito de sucesso é de certa forma sugerido.<br />Sucessso no sentido de conquista de etapas, de realizações de aprendizagens, de cumprimento de objectivos, não importa quais sejam, importa os que cada um definiu como seus.<br /><br />Assumo uma leitura associada à pessoa, ao crescimento pessoal, à construção de um ser melhor, que contribui para a felicidade de outrém. Não consigo dissociar da ideia de "chegar a ser Homem", como um processo de tomada de consciência de si e do impacto que se tem nos outros, como a atribuição de significado último à importância do ser pessoa, da sensibilidade, do processo de aprendizagem pelas experiências, quase sempre feito à custa de momentos de sofrimento.<br /><br />Aliás, a dor está profundamente associada ao nascimento. Sempre temos momentos de crise nas histórias que constituem o trajecto da nossa vida, que são normalmente momentos de dor, são quase sempre momentos de (re)estruturação, se não de um novo nascimento. Sempre que isto acontece, algo morre em nós, e algo de novo nasce, normalmente melhor, pois só assim sofrer tem sentido.<br /><br />Ser disponível para viver, significa estar aberto ao que a vida tem para oferecer de bom e de mau, reflectir sobre os seus significados e aprendizagens que nos permitiu fazer a cada momento.Significa aceitar o aleatório como uma certeza, e perceber a nossa incapacidade quase total de controlar os acontecimentos das nossas vidas. É angustiante, mas libertador.<br /><br />Existem indivíduos, não lhes posso chamar pessoas, com ausência de experiências, de histórias e de vivências. Outros passaram várias situações complicadas e nada aprenderam, tornaram-se frios, insensíveis. Há também quem fique revoltado e quem perca a capacidade de amar. Há também os que medem o seu sucesso pela quantidade de bens materiais que acumularam, mas que se esqueceram do outro no caminho. Existem várias possibilidades.<br /><br />Para mim nascer pequeno e morrer grande, significa estar de bem comigo e com os outros. Saber que toquei muitas vidas, que tornei outros felizes, que impliquei mudanças, que criei coisas, que produzi, mas acima de tudo me fui tornando alguém melhor e maior. Respeitador das perspectivas do outro, consciente das minhas vontades, desejos e projectos, e sobretudo que continuo capaz de amar.<br />No final (ou não) - na morte - são os afectos que nos ligam uns aos outros e às memórias que têm de nós. Recordar é uma forma de fazer nascer quem já morreu, e torná-lo grande.<br /><br />Não sei se te surpreendi!<br /><br />NSAS<br />GreathingsSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-46567848125842050532010-02-22T01:13:00.002+00:002010-02-22T01:18:09.856+00:00Invictus.....Out of the night that covers me,<br />Black as the pit from pole to pole,<br />I thank whatever gods may be<br />For my unconquerable soul.<br /><br />In the fell clutch of circumstance<br />I have not winced nor cried aloud.<br />Under the bludgeonings of chance<br />My head is bloody, but unbowed.<br /><br />Beyond this place of wrath and tears<br />Looms but the Horror of the shade,<br />And yet the menace of the years<br />Finds and shall find me unafraid.<br /><br />It matters not how strait the gate,<br />How charged with punishments the scroll,<br />I am the master of my fate:<br />I am the captain of my soul.<br /><br />William Hernest HenleySusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-86014120581528871872009-12-23T18:11:00.002+00:002009-12-23T18:38:02.326+00:00Feliz NatalNatal significa: que tem sentido de nascer.<br /><br />Depois das correrias das compras, da loucura de enfeites de Natal e dos jantares (ainda me falta um), aqui estou eu a desejar que todos tenham um muito feliz Natal, mesmo aqueles que não sejam cristãos e não acreditem na vinda do messias. Até esses têm Natal, pois pelo menos gozam dos feriados do calendário religioso (isto para aqueles que têm liberdade religiosa e vivem nos países ocidentais).<br /><br />No meio de tanta correria, e numa altura em que nos lembramos mais dos outros (pelo menos uma vez) espero que já tenham feito a vossa boa acção. Eu já a fiz. Não se traduziu em dinheiro, traduziu-se apenas em disponibilidade para o outro e para a visão do outro sobre o que é ser humano.<br /><br />Entre pais natal, árvores, presépios e meninos, é bom lembrarmo-nos do espaço para reflectirmos sobre as nossas acções, comportamentos, condutas, da nossa disponibilidade para os outros e dos nossos projectos. Não há presentes para quem se porta mal!!!!!<br /><br />Este período é para mim um momento de balanço sobre as minhas conquistas e sobre os projectos que quero realizar. É um período de definição de novas etapas, que se traduzem em listas de 'to do' e de 'não voltar a fazer'!<br /><br />Aproveito cada compra de cada presente para transferir um pouco da energia dos afectos. De outra forma tornar-se-iam objectos amorfos e vazios de sentido. Comprar para mim é acima de tudo pôr-me na pele da outra pessoa e pensar nela, e por isso é um exercício dificil.<br /><br />Faço votos, que pelo menos nesta altura do ano, todos falem a linguagem do amor, afinal foi por isso que Ele nasceu. (Re)nasçam, transformem-se, aperfeiçoem-se tornem-se melhores. Eu tento fazê-lo!!!<br /><br />Tenham o vosso Natal.<br /><br />Best wishes<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-83509003286056546472009-12-03T22:58:00.002+00:002009-12-04T00:46:47.761+00:00Mau feitio....<p>Ontem ouvi uma coisa extraordinária. Miguel Sousa Tavares a citar Paulo Coelho numa frase fantástica, isto no programa do Canal 2 intitulado '5 para a Meia Noite' que começa às 24:10h.<br /></p><p>A frase é semelhante a esta: 'o mundo está cheio de pessoas simpáticas com mau carácter e tem falta de pessoas com mau feitio e bom caracter'.<br /></p><p>Esta afirmação pôs-me de facto a pensar. Imediatamente me lembrei das teorias da inteligência emocional e de várias peripécias da minha experiência pessoal. Ainda hoje tive um ataque de 'mau feitio'<br /></p><p>Iniciei este meu processo de reflexão sobre o conceito de 'mau feitio' pela sua definição.<br />Considero 'mau feitio' reacções relativas a um determinado acontecimento ou comportamento de outrém, cujos demais intervinientes considerem ofensivas.<br /></p><p>A definição, por mim criada, é omissa quanto aos motivos que causam a reacção e quanto à forma de avaliação. Sim, pois o que para uns é mau feitio, outros podem ver assertividade e transparência, muito próximo daquilo que toda gente pensa mas que a diplomacia social impede que seja convertido em palavras. Pode ser também confundido frequentemente com falta de educação, o que nada tem a ver com mau feitio.<br />Ora, como todos sabemos a diplomacia social resume-se a várias estratégias para evitar conflitos abertos, o que muitas vezes implica pouca transparência, pois gestão da informação é confundida com falta de verdade. É também uma estratégia de ajustamento pessoal, pois todos nós tendemos para o equilibrio emocional e para situações estáveis.<br /></p><p>Mas o que pode causar um ataque de 'mau feitio' a alguém com bom caracter?<br /></p><p>Tomei a liberdade de inventariar algumas das coisas que na minha opinião estão na origem das tais reacções pouco cordiais:<br />- Injustiça;<br />- Falta de verdade;<br />- Incompetência;<br />- Falta de responsabilidade;<br />- Deslealdade;,<br />- Desrespeito pelo outro;<br />- Desonestidade;<br />- Oportunismo;<br />- Violência;<br />- Falta de solidariedade;<br /></p><p>Obviamente, que há muito mais, e que tudo isto posto em contexto e em situação, se desmultiplica numa imensidão de situações incalculáveis. Esta lista indica um conjunto de valores pelos quais alguém se rege na gestão do seu comportamento diário, e que condiciona a forma como se relaciona com os outros. Vamos imaginar uma situação, até bastante comum, de alguém que é prejudicado, sofreu uma injustiça e reclama. O puro acto de reclamar tem em si só uma conotação negativa. Aqui na 'tugolândia' reclamar de qualquer coisa é ainda mal visto, e a maior parte das pessoas pensa que não vale a pena. Quem nunca disse a alguém 'ainda te prejudicas' quando a pessoa tem toda a razão e foi injustiçada. Pois, todos nós já o fizemos. No fundo quem reclama tem 'mau feitio', pois na maioria das vezes chateia-se, mas é acima de tudo um corajoso.<br /></p><p>Quantos de nós já não mudou de opinião, só para não se chatear???<br /></p><p>Estes são alguns exemplos do que alguém com bom feitio e provavelmente um caracter de tipo duvidoso pode fazer. Pior do que as más pessoas são aquelas cujas reacções são dificeis de calcular, e com as quais não sabemos com o que contar.<br /></p><p>Alguém teimoso ou persistente pode ser facilmente confundido com alguém com mau feitio. Voltemos de novo ao exemplo da opinião. Quantos não terão já sido condenados á morte nos tribunais americanos, porque alguém que tinha uma opinião, ou percepção diferente mudou a sua pois vencido pelo cansaço e pela pressão de outros num juri. Quantas vezes a teimosia de alguém mudou a história.<br />Tudo depende da avaliação dos outros relativamente ao acontecimento.<br /></p><p>Vejamos Cristo. Eu considero que era alguém c0m mau feitio. Expulsou os vendilhões do templo, desafiou os ansiãos judeus, desafiou o império romano, defendeu uma prostituta, teimava na disseminação da igualdade, contra um status quo.Tudo porque acreditava profundamente na mensagem que passava. Era um líder carismático, forte, assertivo, transparente e verdadeiro. Nem todos gostavam Dele, era incomodo, mas lembrado pela sua mensagem de amor e de verdade.<br />É verdade que posso facilmente lembrar de outros lideres temidos não pelo mau feitio mas pela violência que exerciam -Hitler, Mussolini entre outros. Todavia, evidenciaram capacidades para atingir objectivos e realizações, embora fundamentadas em pressupostos pouco positivos.<br /></p><p>Não estou aqui a defender o mau feitio pelo mau feitio, estou a analisar o mau feitio associado ao bom caracter.<br /></p><p>Alguém com mau feitio e bom caracter é alguém com quem é muito fácil relacionar-se, pois é perfeitamente claro o que vai poder despoletar um ataque de mau feitio. Assim, quem tiver sido o alvo da reacção é totalmente responsável, pois para além de ter feito alguma coisa menos correcta, não foi capaz de gerir os efeitos secundários da sua acção. Se todos pensassemos que cada acção resulta numa reacção, seria bem mais fácil a gestão das nossas interacções diárias. E mesmo quando acontece algum momento de conflito a pessoa alvo não se sente tão mal, porque o outro é tido como alguém correcto, mas possivelmente exigente, acima de tudo com ele próprio, uma vez que se rege por padrões elevados. Alguém exigente com ele próprio é alguém que faz crescer os outros, não só pelo exemplo que pode ser como pelo facto de muitas vezes requisitar um tipo semelhante de acção.<br /></p><p>Quanto à avaliar quanto à petinência da reacção ou da justiça da mesma, pensem que quem tem bom caracter agiu de acordo com parametros e valores socialmente considerados importantes e valorizados, assim pouco questionáveis.<br /></p><p>Quando se tem 'mau feitio' é-se mais vezes recordado do que alguém simpatico. Simpático é basicamente dizer nada de alguém. Normalmente os 'mau feitio' são pessoas que marcam pela sua diferença e pela sua postura. Para mim alguém com mau feitio:<br />-é persistente, verdadeiro consigo, capaz de se por no lugar do outro, é objectivo na análise das situações e tem uma visão em 360º;<br />- é profundamente auto-critico, voluntarioso, disponível, sabe o quer e para onde quer ir. É claro e transparente, é confiável e fiável, competente e profissional, fica feliz com os sucessos dos outros<br />- é reflexivo, capaz de integrar os seus erros e gerir as suas culpas;<br />- sabe ouvir, gerir as várias informações que obtém, e avaliar;<br />- sabe tomar partido e não tem medo de o fazer;<br />- não tem medo do conflito. Chateia.se e pronto.<br /></p><p>Só alguém com estas características é que pode ter o estofo e a segurança de poder reagir, pois validado pela sua própria capacidade de critica e exemplo, e não pelo puro uso do poder.<br /></p><p>Desejo-vos um 'mau feitio'.<br /></p><p>NSAS</p>Susyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-29004955019352466282009-11-11T02:14:00.002+00:002009-11-11T02:19:26.085+00:00Obrigada William Borges.....É mesmo engraçado e gira esta comunidade global, unida pela língua portuguesa.<br />William Borges deixou este poema como comentário a um dos meus post....<br />Decidi publicá-lo e partilhá-lo com todos aqqueles que lêem este blog. Espero que não se importe o autor.<br /><br /><br />Que na sua vida...<br />Tudo tenha a beleza das flores,<br />Que não falte a luz do luar,<br />Que os amigos sejam todos sinceros,<br />Que o mar nunca se agite,<br />mas se agitar<br />que o barco nunca afunde.<br />Que os beija-flores visitem todos os dias o seu jardim,<br />Que os passarinhos cantem em sua janela,<br />Que os sorrisos se multipliquem em sua face.<br />Que a inspiração renasçaa cada manhã.<br />Que teus sonhos sejam realizados,<br />Que seus dias de semana, sejam como o domingo.<br />Que o mal não chegue a porta da casa.<br />Que a tua dispensa esteja sempre abarrotada.<br />Que teus olhos só contemplem bondade,<br />Que cada passo teu seja iluminado por Deus.<br />Que todas as manhãs te recebam com um sorriso.<br /><br />É O QUE EU DESEJO..........................<br /><br />Inverno de 2009<br />10 de Novembro de 2009 23:57<br /><br />Muito obrigada é apenas o que eu posso dizer.<br /><br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-27362845827978345782009-10-23T00:40:00.003+01:002009-10-23T00:58:53.603+01:00Told you so....É engraçado como tentamos ter razão. Discutimos, teimamos, tentamos que os nossos interlocutores vejam a nossa perspectiva sob vários prismas, chegamos mesmo a ter conflitos abertos. Tudo isto pelo simples motivo de 'ter razão'.<br /><br />Eu não gosto de ter razão, mais não quero mesmo tê-la. Normalmente não acreditam em mim quando o digo, mas é de facto verdade.<br /><br />Quando se tem razão aprendeu-se pouco, já se sabia o resultado final, ou a matéria sobre o qual a disputa se fazia.<br />Quando se tem razão, é provável que se tenha de chamar a atenção a alguém, o que eu de facto não gosto de fazer.<br />Quando se tem razão, perdeu-se muitas vezes tempo. Pois as outras partes envolvidas tiveram que fazer um determinado percurso para chegar à conclusão de que de tinhamos de facto razão. E isto implica espera.<br />Ter razão é muitas vezes um exercício do ego. É aconchegar a certeza dos racicínios e das seguranças.<br />Quando se tem razão é por o outro numa posição de submissão e de dependência, é dizer 'eu avisei-te' e agora vens ter comigo para ajuda. É o exercício do poder.<br /><br />E ter razão às vezes significa distanciarmo-nos de alguém, e pode significar que nos magoamos.<br /><br />Mesmo que eu tenha razão não gosto, não digo 'told you so'... Não vale a pena, não é nobre fazê-lo!<br /><br />É triste como tenho tantas vezes razão...<br />É triste que o tenha de dizer a algumas pessoas...<br />Mas nunca o vou fazer com outras... se forem atentos já o devem ter percebido.<br /><br />Told you so...<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-15110822323755078192009-10-10T00:28:00.003+01:002009-10-10T00:37:09.825+01:00A história.......Fiz um desafio a alguém....<br /><br />A ideia era escrever uma história partilhada, em cada um escrevia partes dela.<br /><br />Não aconteceu, não funcionou! Mantendo a ideia de construir uma história com contributos para além do meu fica aqui o inicio.<br /><br />Convido a que façam sugestões para a continuar. Serão muito benvindas.<br /><br /><br /><br />História<br /><br /><br />Decidi escrever…<br /><br />Escrever uma história, Nem ficcionada, nem real. Uma história como tantas outras baseadas em experiências e vivências de caminhos percorridos pela sequência dos anos e dos acontecimentos, na qual os personagens aparecem ao sabor da associação das ideias e do dedilhar no teclado do computador, tal pianista percorre as teclas brancas e pretas de um piano ao executar uma sinfonia.<br /><br />Será de amor, de dor, de paixões, de traições, de relações, de partilhas, de trabalho ou de outras histórias ouvidas? Não sei! Saberão as últimas páginas do que agora inicio.<br />Seria fácil começar por contar tanto do que já ouvi, mas sinto que trairia em quem em mim confiou. Poderia mudar-lhes os nomes, os locais e outros detalhes, mas se o lessem é provável que se identificassem. Continuo, portanto, sem saber sobre o que será a minha história.<br /><br />De certo envolve pessoas, coisas e lugares. Não há histórias em sujeitos. São o cerne de todas e de qualquer coisa. Sei apenas, que gosto verdadeiramente de pessoas, dos seus mistérios, das suas manias, dos seus hábitos, das razões pelas quais agem e tomam. Interessam-me o que dizem e mais ainda o que não dizem. Interessam-me quem são e quem gostariam de ser, ou de ter sido.<br /><br />Fascinam-me as lutas, as vontades, os desejos e a resistência às dificuldades e como ultrapassam os medos. Apaixono-me por ambições e objectivos, por planos e expectativas. Gosto de observar como se movem, caminham, e como tudo isso nos dá pistas sobre quem são, de onde vêm e para onde gostariam de ir. Adoro sobretudo as crianças, não pela sua inocência, mas porque está quase tudo por escrever nas suas pequenas vidas.<br /><br /><br />Thanks<br />NSADSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-15935641027950627592009-10-01T23:10:00.003+01:002009-10-01T23:46:41.291+01:00OOhhhhhhh semaninhaEstou plenamente consciente que a semana ainda não acabou, mas os dias de segunda a quinta foram de tal ordem recheados de peripécias que têm equivalência a semanas inteirinhas de vivências.<br />Não vou entrar em detalhes sobre os acontecimentos, mas antes sobre algumas das coisas constatei..<br /><br />Ora aqui vai o que eu percebi:<br /><br />1- Lealdade e verdade são valores em crise. Em crise porque são poucos os que de facto os praticam. Em crise pois precisam urgentemente de ser clarificados.<br /><br />2 - Os interesses pessoais estão sempre à frente dos interesses do outro. Obviamente que isto tem também implicações com a lealdade e a verdade. Manter os interesses pessoais nem sempre é compatível com o dever e respeito ao outro e por isso contorna-se, molda-se a verdade a<br />uma versão mais confortável.<br /><br />3 - Apesar de estarmos à frente de alguém não quer dizer que de facto nos veja. Os nossos interesses, as nossas verdades, a nossa realidade é de tal ordem presente que nos impede de perspectivar todas as outras dimensões. Vêmos o que nos interessa, ouvimos só o que queremos, pensamos, construímos e sentimos em função disso. Se os nossos sentidos são a nossa ligação ao mundo, traem-nos muitas vezes.<br /><br />4 - A diplomacia social reina, em prejuízo da franqueza, assertividade e clareza. A maior parte de nós faz fretes. A elevada taxa de malidicência, a competitividade, a necessidade de ajustamento a ambientes carregadinhos de estratégias pessoais, promove a perda da identidade. Quem não joga o jogo do real frete é facilmente rotulado de 'estranho'<br /><br />É claro que tudo isto não era novidade para mim, mas esta semana aconteceram com grande intensidade e em várias versões. Tudo isto disfarçado de gentileza, em algumas das situações, o que torna tudo ainda mais espectacular.<br /><br />Foram tantos os formatos que começei a achar que estava a perder o juízo.<br /><br />Tenho muita dificuldade em lidar com estas coisas. Acho mesmo que não sei como se faz. É uma dificiência no meu processo de socialização, que eu não quero superar. O problema é que me estou constantemente a magoar, chatear e desiludir.<br /><br />Acredito, por que gosto, nas pessoas. Vivo de coração aberto e dou aos outros muito mais do que a mim própria. Sou o verdadeiro 'alien social'.<br /><br />Raramente me vêem como sou.<br /><br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-13643524696292145022009-09-23T23:50:00.004+01:002009-09-24T00:07:12.855+01:00Como....Como é que se diz alguém aquilo que não se pode dizer?<br /><br />Como é que se mostra a alguém qual é percurso que tem de fazer, quando é o próprio que o tem de descobrir?<br /><br />Como é que se faz enquanto se espera?<br /><br />Como é que se lida com as dúvidas?<br /><br />O que é que se faz à ânsia de concretização daquilo que já se viu acontecer?<br /><br />Não sei responder....... mas será que estou a descobrir?<br /><br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-87624319225335864072009-08-20T23:20:00.002+01:002009-08-20T23:37:48.874+01:00Nada..... se é nada é porque é alguma coisaNada....<br /><br />Não tenho nada absolutamente nada para dizer, para escrever.<br /><br />Tenho andado a pensar num tema, num assunto, numa parvoice qualquer para escrever, e NADA!!!<br /><br />Não consigo imaginar nenhum assunto de interesse, estou vazia de ideias e de criatividade, mas não sofro da ausência de reflexão. Todavia, apenas acho que não tem havido nada de particular interesse, digno de um momento de partilha cibernauta.<br /><br />Quando não há nada a dizer, existe o silêncio reflectido na ausência de uma página. Não há novidades, não há letras, não há NADA.<br /><br />Estou a escrever sobre o NADA, para tornar real a existência de falta de assunto. Aqui estou num profundo momento filosófico a dissertar sobre a existência do nada.<br /><br />Bem, se nada existe é porque é uma coisa, logo nada não existe.<br /><br />Qualquer coisa deste tipo. Quantas vezes já fizeram esta pergunta a alguém?<br /> - O que é que tens?<br />E quantas vezes já obtiveram esta resposta?<br />- Nada<br />Na grande maioria das vezes a resposta 'nada' é uma solução para não revelar a verdadeira razão, para não falar do assunto, para manter a privacidade, ou pura e simplesmente a incapacidade de explicar, traduzir.<br />Este nada, não o é de facto. É outra coisa qualquer.<br /><br />Bem é melhor acabar por aqui, estou a ficar baralhada e não estou nada interessante<br /><br />Greetings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-42811524455908614732009-07-06T17:14:00.005+01:002009-07-06T18:06:05.488+01:00Quero ser como um pássaro... já fui!!!!Voar...<br /><br />Nunca tinha percebido muito bem a paixão por voar, por querer ser como as aves. Era engraçada para mim a história de Icaro, ou a paixão de Leonardo Da Vinci pelas maquinetas voadoras.<br />Agora já sei, já pecebi qual é a sensação e apaixonei-me absolutamente.<br /><br />Saltei de paraquedas!!!!<br />Fiz um Tandem (isto é um salto com um monitor), saltei dos 12mil pés.<br />É uma experiência absolutamente indescrítivel. Vale a pena cada segundo, cada momento e cada euro dispendido.<br /><br />Imaginem....<br /><br />Um aviãozinho pequeno em que quadro pessoas vão encaixadas tipo lego. O avião balança a cada rajada, teima em descolar e lá vai. Circunda, ganhando altitude, o aerodromo, revelando uma paisagem de retalhos em tons de verde.<br /><br />Doze mil pés!!!! Abre-se a porta!!! O monitor espreita para ver onde estamos.<br />MEU DEUS!!!!<br />Tudo é muito pequeno lá em baixo, e tudo está tudo muito pequeno lá em cima.<br />Saltam os companheiros de viagem com um sorriso nos lábios, prontos para mais uma experiência de pura adrenalina. Coloco-me na posição de saída do avião, braços cruzados ao peito e lá vai....... seja o que o divino quiser.<br /><br />É o verdadeiro salto de fé.<br />Acreditar que o paraquedas abre, acreditar que a pessoa a quem vamos acopulado sabe o que está a fazer, entregar a nossa vida a outro, acreditar que somos capazes e que vamos tirar o melhor partido desta experiência,<br /><br />Sair do avião e sentir a gravidade a puxar-nos a toda a velocidade para o chão. Uma pressão imensurável, um barrulho ensurdecedor. Pensar em tudo aquilo que nos foi ensinado, visto e revisto antes da partida.<br />Subitamente um puxão enorme para cima, o silêncio, a paz, a contemplação do que está à nossa volta.<br />O paraquedas abriu, fixe!!!<br />Não se pensa nisso, fica-se pura e simplesmente deslumbrado por tanta beleza, por todas as emoções inexplicáveis, porque nunca sentidas.<br />Mais de 5 minutos a planar, a brincar, aos circulos, às piruetas, e a pensar como o engenho do homem e a criação divina se encaixam na perfeição. Digo ao monitor: agora já sei o que é ser pássaro!!!<br /><br />Voar..... uma sensação de liberdade extraordinária!!!<br /><br />Aterrar!!!!<br /><br />E a incapacidade de contar o que se viveu. É preciso tempo para digerir tanta sensação, tanta emoção, tanta informação! E gerir toda a adrenalina.<br /><br />Saltar é uma expriência única, inanarrável. Sem palavras, dificil de descrever. É algo que todos deviamos fazer, pelo menos uma vez na vida. É absolutamente fenomenal, fantástica, digna de todos os superlativos. É um teste supremo ao medo, ao controlo das emoções, à racionalidade e ao instinto de sobrevivência. É deixar-nos embalar, pegar ao colo pela natureza, fluir com as energias do universo.<br /><br />Greathings<br />From the Air<br /><br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-89228506227123294472009-06-09T00:44:00.003+01:002009-06-09T01:12:28.696+01:00Eleições...!!! Enfim!!!!Eleições!<br />Comentários e tanto tempo gasto com conversas, debates, mesas redondas.<br />Expressões, divagações, tentativas de advinhação do porquê votaram os portugueses e as portuguesas em determinados partidos e não noutros. E muitos, muitos, muitos..., mesmo muitos peritos!!!<br /><br />Vamos lá ver se nos entendemos:<br /><br />1 - quem ganhou de facto as eleições foi a abstenção;<br />2 - não foi o PSD que ganhou as eleições, foi a PS que as perdeu;<br />3 - o PCP e PP não cresceram em número de votos;<br />4 - estes resultados valem o que valem, não permitem conjecturas nem futurologia;<br />5 - eram as eleições europeias, não uma avaliação ao governo, isso será na legislativas;<br />6 - seria interessante ver e medir a progressão dos movimentos independentes.<br /><br /><br />O porquê das coisas:<br /><br />- os portugueses e as portuguesas estão fartos dos discrusos maldizentes, semelhantes e pobres da elite politica. Se o tema é chato, precisamos de alguém que nos inspire e de ideologias. Desafio mesmo os partidos politicos a mudarem de posturas e em vez de dizer mal do vizinho, enveredarem por discursos positivos e proactivos.<br /><br />- os portugueses e portuguesas não votam em partidos - as ideologias antigas já foram às urtigas- votam em pessoas com aspecto interessante. O candidato do PS era o pior candidato e o menos interessante, daí que os resultados tenham sido desatrosos. Nuno Melo bem mais interessante, mas vem de bónus Paulo Portas e aí não há paciência.<br /><br />- os portugueses e as portuguesas que continuam a votar no PCP estão a morrer, são residuais. E os que não são andam distraídos, esta coisa do comunismo está historicamente provada que não funciona. Nem Marx acreditou nela.<br /><br />- os portugueses e portuguesas precisam de partidos novos. Estes estão demasiado burocráticos, com máquinas pesadas, que não permitem a livre circulação de ideias. Precisam de originalidade, de ideias, de gente interessante e que, de preferência, não esteja embrenhado na máquina politica e que combatam a mediocridade.<br /><br />- os portugueses e portuguesas estão fartos da comunicação social. São pouco isentos, pouco claros, tendenciosos, manipuladores e manipuláveis.<br /><br />- os portugeses e as portuguesas não ouviram falar em contribuições para a politica europeia nem ideias. Ouviram falar mal.... nem sei muito bem de quem ou do quê!<br /><br />- os portugueses e portuguesas não vão votar porque não acreditam e acham que não vale a pena o esforço. Está tudo deprimido de tanto ouvir falar de crise.<br /><br />Aqui estou eu com mais palavras e raciocínios sobre a coisa politica.<br /><br />Poupem os portuguesas e os portugueses. Não somos imbecis, pensamos e não temos paciência para comentários e comentadores que são pagos principescamente.<br /><br />Alguém disse:<br />'não aceito lições de quem sabe, só aceito lições de quem faz melhor'.<br /><br />Greatings<br /><br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-84287303161346750342009-05-26T00:51:00.003+01:002009-05-26T01:25:49.492+01:00Os 'ismos' do EGO"Egoísmo é o hábito ou a atitude de uma pessoa colocar os seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona."<br /><br />"Egocentrismo caracteriza-se pelo sonho de imaginar que o mundo gira em torno de si, tomando o eu como referência para todas as relações e factos. Uma pessoa egoísta pode não ser egocêntrica, uma vez que luta para fazer com que os factos se moldem aos seus interesses. A pessoa egocêntrica é egoísta, no sentido de que não consegue imaginar que não seja ela a prioridade no mundo em que vive. O egocentrismo é próprio da infância, como passagem para que a criança possa aprender a noção de referência a partir do eu e então aprender".<br /><br />É giro como se encontram as definições mais interessantes na wikipédia.<br /><br />Há muito que reflicto neste equilibrio necessário entre o EGO, não na definição psicanalitica de Freud, ou na versão de Jung, e o ALTER, aqui representando o outro. Como é que mantém o equilibrio entre o 'eu' e o 'tu'?<br /><br />Não um alterego no sentido da outra face da personalidade, ou identidade. Estou a tentar perceber onde começa o egoismo e onde começa o altruismo. Não estou aqui a pensar nas pessoas abnegadas da sua condição de SI, ou da negação da existência enquanto identidade ou indivíduo. Estou a pensar na prática de gestos quotidianos pelo outro.<br /><br />Somos seres eminentemente sociais. Vivemos em comunidade e dependemos todos uns dos outros. Fazemos parte de uma rede maior, de um sistema de funções, de papéis sociais, de um tecido que nos liga uns aos outros. Nesta sociedade complexa, precisamos necessariamente do outro, mas vivemos cada vez mais virados para dentro.<br /><br />Este aparente paradoxo, é reforçado, na minha opinião, por todos os mecanismos tecnológicos que nos dão a aparente sensação de indepedência. Podemos viver, qual eremita, fechados em casa. Podemos trabalhar em casa, fazer compras pela net, encontrar 'amigos' nas páginas sociais, produzir a sensação da integração social no twitter, conversar nos chat, msn ou spkype, divertirmo-nos em guerras e jogos em rede na playstation e praticar até sexo virtual.<br /><br />Desta forma mantemos intacta a nossa bolha social, aumentamos o espaço e vivemos absolutamente de acordo com os nossos critérios. Como é que se chama a este tipo de comportamento? É-se egoista? É-se egocentrista? É-se auto-centrado?<br /><br />Não sei.<br /><br />Acho que a vida é feita de equilibrios precários produzidos quotidianamente. Os nossos equilibrios são construídos pela relação com o outro, na minha opinião em presença. A relação, a afectividade, o toque ajudam-nos a edificar realidades saudáveis e mais felizes.<br /><br />Tenho a certeza que tenho momentos egoístas, provavelmente muitos. Tenho a certeza também que plantar disponibilidade, afectos, cuidados com o outro são o investimento de maior retorno e o garante da saúde mental.<br /><br />Lembro-me sempre da velha máxima 'quem não planta não colhe'!<br />E o preço é ficar sózinho.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-1844096936407722032009-05-18T23:28:00.004+01:002009-05-19T00:20:49.241+01:00Estes neurotransmissores...... bolas!!!Andei a fazer umas pesquisas ligeiras sobre os estados depressivos ligados a mal de amores e descobri que a culpa é dos neurotransmissores.<br /><br />Estão a ver os neurónios, aquelas coisas que nos permitem executar imensas funções: pensar, caminhar, fazer coisas, ficar felizes ou sentirmo-nos absolutamente miseráveis. Para que eles funcionem é necessário que se realizem as sinapses, isto é as ligações entre os neurónios, que por sua vez para acontecerem precisam da libertação de substâncias quimicas chamadas de neurotransmissores.<br /><br />Os neurotransmissores permitem que se ultrapasse a Fenda Sináptica, o que, mais ou menos,faz com que os neurónios funcionem. Aqui está uma das explicações para a estupidez: fendas gigantes, inultrapassáveis pelos neurotransmissores.<br /><br />Fui procurar os neurotransmissores associados ao amor e à sua manifestação e descobri os seguintes:<br /><br />- <span style="color:#cc33cc;"><strong>Acetilcolina</strong></span>: responsável, entre outras coisas, pelo tônus muscular, aprendizagem e pelas emoções, a performance sexual controlando o fluxo sanguíneo e ritmo cardiaco durante o acto sexual;<br /><br />- <span style="color:#cc33cc;"><strong>Endorfina</strong></span>: actua como calmante natural, alivia a sensação de dor. Quando associada com a dopamina pode substituir a sensação de dor pela sensação de prazer. É responsável pelo sentimento de eurofia e êxtase.<br /><br />- <span style="color:#cc33cc;"><strong>Dopamina</strong></span>: é capaz de acalmar a dor, quando associada com a endorfina e aumentar o prazer.<br /><br />- <strong><span style="color:#cc33cc;">Serotonina</span>:</strong> responsável na excitação dos órgãos e contrição dos vasos sanguíneos. Eficaz na luta contra a depressão.<br /><br />Ora bem. O acto sexual é responsável pela libertação da endorfina (correr também, mas quem quiser que corra), que, como já disse, afecta os mecanismos cerebrais que controlam o humor, as sensações de prazer, o optimismo, o ânimo, a ansiedade, a insónia e o envelhecimento. Só vantagens.<br />A endorfina é por isso chamada do neurotransmissor da felicidade. Pode ser também encontrada no chocolate, e é por isso que quando sofremos de mal de amores nos apetece chocolate.<br /><br />É um facto que o nosso sistema imunitário está ligado ao nosso sistema emocional, por isso se estamos deprimidos é muito provável que fiquemos também doentes.<br /><br />Por isso sugiro para evitar gripes, constipações e outras complicações: pratiquem sexo, façam exercício, comam chocolate e apaixonem-se. Podem também procurar na net os alimentos ricos nestas substâncias, ou então quais os suplementos alimentares a tomar e fazem um coktail, uma saladita, ou qualquer coisa assim do género.<br /><br />Se isto não funcionar resta sempre o velho amigo alcool, afogar as mágoas, micróbios e outras bactérias.<br />Animem-se é fácil!!! Carradas, paletes, resmas de chocolate preto de preferência!!!<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-45353297976565903152009-05-05T23:33:00.004+01:002009-05-06T00:33:00.725+01:00Perspectivas...É engraçada a forma como construímos a realidade. Exactamente, é isso mesmo! Construímos a realidade.<br /><br />Aquilo que vemos, sentimos, ouvimos, percebemos, assimilamos, ou até mesmo sobre o que criamos conhecimento, depende da forma, do ângulo, do óculo sob o qual aprendemos o fenómeno. Se não vejamos.<br /><br />A ciência está em constante evolução, na tentiva da descoberta da verdade sobre um determinado fenómeno. Um dia uma determinada coisa faz mal à saúde, no outro dia já é óptimo. Isto porque a produção de conhecimento está constantemente a processar-se e por outro porque depende da teoria (perspectiva) que enforma a investigação.<br /><br />Nas ciências sociais e humanas as perspectivas, teorias (não interessa a designação) são de importãncia suprema na produção de conhecimento. Vejamos a condição de normalidade. Primeiro vamos definir o conceito de 'normal'.<br />Normal é algo que é exibido na generalidade da população (podem ser comportamentos, atitudes, hábitos, etc). Note-se que eu usei a palavra algo, um fenómeno diriam os ciêntistas sociais e os restantes. Estou a tentar afastar-me das perspectivas cientificas e focar-me no dia-à-dia.<br /><br />Um exemplo: nos tempos dos nossos pais a normalidade no ritual do namoro, era o dia fixo, as saídas acompanhadas, o namoro por carta, à janela e ao portão. Hoje em dia a normalidade do ritual do namoro passa pelo msn, pelo sms, passa necessariamente pela tecnologia. E isso é tido como normal. Mas onde fica a pessoalidade do toque. a leitura do olhar, do comportamento não verbal e das coisas que são ditas em susurro?<br />Ups.... há os smiles e todos os símbolos que tentam expressar emoções.<br /><br />Como este exemplo existem muitos outros, que indiciam a mudança social e a transformação dos fenómenos. Em sociologia fala-se em fenómeno social total, para basicamente se dizer que os fenómenos são de tal ordem complexos, que a sua apreensão, compreensão e explicação precisa de várias metodologias e ciências. No fundo perspectivas.<br /><br />Vamos à nossa vida comum, e deixemo-nos de cientismos.<br />Conhecem muito provavelmente o exemplo do copo meio cheio e do copo meio vazio. É a diferença de perpectivas vista pelo óculo do optimista e pelo óculo do pessimista. É bem melhor ser optimista, têm na generalidade dos casos bem mais sucesso na sua trajectória de vida, pois são bem mais resistentes à frustração.<br /><br />O que é certo é que vemos a realidade e os outros tendo por base uma lente que somos nós próprios. Lemos a realidade tendo por base as nossas experiências, a forma como crescemos, fomos educados, do nosso grupo social de origem, do nosso estado de espírito e de humor, e sobretudos dos nossos objectivos.<br />Lemos a realidade tendo por base também o conhecimento que temos sobre ela. Podemos de facto estar certos ou podemos estar absolutamente desviados, tal qual um piloto numa caravana no deserto.<br /><br />Como é que garantimos que a nossa perspectiva, noção da realidade está o mais próxima possível da verdade?<br /><br />Questionando, perguntando, tendo sempre em consideração a perspectiva do outro. É que a realidade é constrída por comparação pela negação. Eu sei que sou magro porque não sou gordo. Eu concordo porque não discordo.<br /><br />Outro truque é nunca tomar nada como garantido, questionar sempre e querer saber o exacto porquê das coisas. Podemos também fazer uso do pensamento criativo e tentar pensar em, pelo menos, mais duas perspectivas diferentes. Primeiro uma oposta aquela que nos pareça óbvia e depois uma alternativa.<br /><br />Eventualmente poderemos criar percepções da realidade mais aproximadas da do outro. Bem, também não há problema em ser completamente diferente, mas depois aguentem-se à exposição ao grupo, argumentem e convençam. Vai haver sempre alguém que discorda, vai haver sempre alguém que acha absurdo, vai haver sempre alguém cético, vai haver sempre alguém critico, mas também vai haver alguém que concorda. A isto se chama diversidade e pensamento livre.<br /><br />Estratégias, perspectivas, jogos de raciocínio. O que é certo é que somos animais completa e absolutamente sociais. Não fomos concebidos para viver os sozinhos e por isso precisamos inevitavelmente do outro. Precisamos necessariamente de relativizar perspectivas e de saber ouvir (estou a falar de escuta activa, de de facto ouvir) sem o ruído dos nossos egos.<br /><br />Aturem-se diz o pessimista, divirtam-se assume o optimista.<br /><br />Eu vou pelo divirtam-se.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-67041390583242403122009-04-22T23:54:00.002+01:002009-04-23T00:14:36.449+01:00AbraçoUm abraço....<br /><br />Um abraço é uma árvore de ramos abertos, com a suavidade do balançar das folhas ao vento.<br />Um abraço é uma onda de energia positiva, banhado pelo sol.<br />Um abraço é um cobertor de afecto, produzido nas teias do amor, da amizade e do carinho.<br />Um abraço é o aconchego de uma cama acabada de fazer, e a disponibilidade de uma almofada.<br /><br />Um abraço é um Xi de coração aberto.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-50853603264268442582009-04-19T21:07:00.003+01:002009-04-20T03:19:40.510+01:00Graus de InfidelidadeAndo há bastante tempo a pensar neste tema da infidelidade. O meu maior problema é definir os limites da infidelidade.<br /><br />Nesta minha tentativa de reflexão sobre este assunto, primeiro tenho mesmo que clarificar alguns aspectos sobre o que eu penso e sinto:<br /><br />1 - Acredito que é sempre melhor a verdade;<br />2 - Acredito que estar envolvido numa situação de infedilidade é muito fácil, na maioria das vezes não é planeada e é quase sempre uma situação complicada;<br />3 - Alguém sai sempre muito magoado;<br />4 - Acredito na velha máxima 'nunca digas nunca'.<br />5 - Acredito que temos um compromisso supremo connosco: ser felizes, gostarmos de nós.<br /><br />Todos nós já fomos infieis, num ou noutro momento. Não é preciso levar ao extremo de pensar noutras pessoas, ou brincar quando 'um regalo para os olhinhos' passa, e considerar isso infidelidade. Estou a pensar naquelas situações em que alguém novo aparece, e nos faz ter outras perspectivas sobre o relacionamento que temos, em que damos por nós a pensar nessa pessoa e de como seria tê-la, sem que nada fisico aconteça, sem que haja uma conversa, ou a confirmação da outra parte, sem qualquer envolvimento. Uma coisa completa e absolutamente platónica.<br /><br />Será isto infidelidade?<br /><br />Será que a infidelidade é definida pelo grau de envolvimento fisico? É-se mais ou menos infiel se o que aconteceu foram uns beijos, umas carícias exporádicas, ou se aconteceu o total envolvimento físico? É-se mais ou menos infiel se se está completamente envolvido emocionalmente e nada conteceu ao nível físico?<br /><br />Não sei muito bem definir onde começa e onde acaba a infidelidade. Considero que tem sobretudo critérios individuais. Cada um tem um manancial de indicadores, de parâmetros, de valores que atribui a cada situação que vive. Ninguém sabe o que fará se for traído. Tudo depende da pessoa, do grau de envolvimento, do investimento afectivo, das circunstâncias e dos cenários que se projectam.<br /><br />Não sei definir os parâmetros da infidelidade, mas sei o que é verdade.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-5689366164361972442009-04-17T00:39:00.003+01:002009-04-17T00:43:50.332+01:00SecretlyMais que uma grande música, uma grande verdade.<br />Estou mesmo a torcer por ti...<br /><br /><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/7M8UxZDk56o&hl=en&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/7M8UxZDk56o&hl=en&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" height="344" width="425"></embed></object>no way josehttp://www.blogger.com/profile/06487164965288135610noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-79348657595253482802009-03-31T02:22:00.003+01:002009-03-31T02:37:01.782+01:00PalavrasSabem aquela famosa expressão: "não era isso que eu queria dizer"?!?<br /><br />Provavelmente era mesmo. De outra forma podia ser dito de outra forma, ou não ser dito de todo. Sou do tipo de pessoas que acredita que tudo aquilo que dizemos e não dizemos vem de nós. Assim como as nossas expressões, interjecções e outros ões, bem como silêncios, são reflexo de todo um turbilhão de raciocínios, ideias, ligações e situações que nos sugerem coisas, ideias e imagens. Todas elas intrincadas, inculcadas e funcamentadas nas nossas vivências, experiências e formas de ver e de sentir o mundo.<br /><br />Se é particularmente verdade para o que é dito, é-o tão mais verdade para o que é escrito. Quando escrevemos temos tempo para seleccionar a palavra, seleccionar a ideia, o que queremos dizer claramente e o que está nas entrelinhas. Não é isso mesmo a arte literária, a capaciade nos fazer viajar, sentir de acordo com as interpretações de cada palavra?<br /><br />A escrita transporta-nos para outra dimensão, distancia-nos da realidade, promove a emoção, o turbilhão de sensações, que nos podem levar a euforias ou a depressões.<br /><br />Cada palavra dita, escrita, pensada têm vários sentidos possíveis, dependendo do contexto, de quem as escreve e a quem se destina. cada palavra tem impacto no outro, seja alguém perfeitamente identificado ou a um público anónimo.<br /><br />Se não querem ser interpretados, não falem, não escrevam, não sorriam, não respirem, não vivam. Tudo é interpetável e tudo tem um valor simbólico.<br /><br />As palavras divertem-nos, deprimem-nos, mas tornam-nos humanos.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-3767734191332107852009-03-22T21:07:00.004+00:002009-03-22T21:41:31.169+00:00River of DreamsÉ verdade gosto desta música!<br />Faz lembrar um espiritual negro, muito na onda dos blues, mas se prestarem atenção à letra, é absolutamente inspiradora. É daquele tipo de coisas que ouvimos e deixa-nos pura e simplemente a sorrir e a cantar. Ter sonhos é muito bom, imaginem um rio cheio deles que nos conduz pelas suas margens e nos desagua num mar de possíveis realizações e conquistas.<br />A imagem é extraordinária! A música também.<br /><br />"In the middle of the night<br />I go walking in my sleep<br />From the mountains of faith<br />To the river so deep<br />I must be lookin' for something<br />Something sacred I lost<br />But the river is wide<br />And it's too hard to cross<br />even though I know the river is wide<br />I walk down every evening and stand on the shore<br />I try to cross to the opposite side<br />So I can finally find what I've been looking for<br />In the middle of the night<br />I go walking in my sleep<br />Through the valley of fear<br />To a river so deep<br />I've been searching for something<br />Taken out of my soul<br />Something I'd never lose<br />Something somebody stole<br />I don't know why I go walking at night<br />But now I'm tired and I don't want to walk anymore<br />I hope it doesn't take the rest of my life<br />Until I find what it is I've been looking for<br />In the middle of the nightI go walking in my sleep<br />Through the jungle of doubt<br />To the river so deep<br />I know I'm searching for something<br />Something so undefined<br />That it can only be seen<br />By the eyes of the blind<br />In the middle of the night<br /><br />I’m not sure about a life after this<br />God knows I've never been a spiritual man<br />Baptized by the fire, I wade into the river<br />That is runnin' to the promised land<br /><br />In the middle of the night<br />I go walking in my sleep<br />Through the desert of truth<br />To the river so deep<br />We all end in the ocean<br />We all start in the streams<br />We're all carried along<br />By the river of dreams<br />In the middle of the night"<br /><br />Billy Joel<br /><br />Procurem e ouçam é muito nice.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-83816053208293217202009-03-21T05:47:00.002+00:002009-03-21T05:48:24.120+00:00A zona cinzentaNão te esqueças...<br /><br />Aquela que existe no meio das coisas. Sabem, entre duas coisas. Quando as coisas se tocam. A área comum, zona cinzenta. Quando o preto e o branco se abraçam. Aquele espaço no meio. Não tem que ser cinzento, não no sentido "negativo" da palavra. É o centro de tudo, onde tudo é gerado, criado. Atracção inevitável, repulsa imediata. Paz e harmonia para todo o sempre. É também destruição, por isso. E indiferença. Está presente em tudo, em todos. O mundo não é preto nem branco, nem preto e branco. É cinzento porque está cheio de zonas cinzentas. Entre pessoas e entre coisas ou entre pessoas e coisas, tudo que existe é cinzento. Dois mundos se tocam, duas realidades chocam ou se encontram. Para formar a zona cinzenta. Algumas, entre pessoas e coisas, são bestiais. A relação criada. O amor à primeira vista. A dependência. Lembro-me do mar. Não, lembro-me do Mar. Da Lua e do Sol. Da estrada à minha frente e que me desafia quando corro. Da primeira vez que ouvi aquela música e soube que seria minha para sempre. Da minha camisa de flanela e do meu yo-yo da coca-cola. Entre pessoas... liberdades e intenções. Desejos e energias. A dor e a curiosidade. O acreditar e o compreender. Às vezes pode ser um cinzento mais escuro ou mais claro. Normalmente é assim. Depende da intensidade de cada parte. E depende do espaço e do tempo, peças-chave na grande tela cinzenta que é a realidade. Dificil, dificil é imaginar algo cinzento como algo bonito. Pois eu acho que o não há nada mais bonito que o cinzento. <div class="entry-body" style="width: 595px;"><p>Pintem-no da vossa cor favorita...</p> </div>no way josehttp://www.blogger.com/profile/06487164965288135610noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-27228596925512152672009-03-08T17:31:00.000+00:002009-03-08T17:57:57.773+00:00Ironias...Sabem aquela teoria que diz que os acontecimentos se repetem, que se fecham círculos? Pois eu acho que o funcionamento é em espiral, alguns vão no sentido do início do túnel outros vão no sentido da saida do tunel. Imaginem qualquer coisa no formato de um tornado... é mais ou menos isso!!! Uns estão a ser sugados pelo turbilhão de acontecimentos das suas vidas, outros estão a ser expulsos, e a entrar numa nova fase.<br /><br />Porém, são muitos os momentos do percurso em espiral, em que nos cruzamos com a(s) mesma(s) pessoa(s) em perspectivas e cenários diferentes. É como se a vida nos encarrega-se de assumir os papéis dos outros, nos fizesse experimentar o porquê de determinados comportamentos e acontecimentos. Nesse percurso de cruzamentos encontramo-nos em estádios diferentes de crescimento, o que significa que o que foi dito em determinado momento, vai ter de ser repetido de uma outra forma, porque naquele momento a pessoa não estava preparada, disponível ou pura e simplesmente não fosse capaz de ouvir e ou perceber. Nesse momento um túnel de vento poderoso separava perspectivas, sons, afectos, formas de sentir, de ver e de viver.<br /><br />De repente, quando a tempestade passou, quando tudo está tranquilo, reconstruído, as forças da natureza, do universo, as formas circulares do tornado na saída do túnel, promovem o encontro, embora em lados opostos apenas com uma pequena brisa de premeio. Voltamos a repetir palavras, sons, memórias, voltam sensações,mas não as emoções.<br /><br />Sabem aquela sensação de "eu disse-te", aquela sensação de que apetece dizer que te avisei, mas que a famosa frase não passa de uma vontade, pois nobreza de carácter, a compaixão nos impede de fazer, pois a pessoa pode estar no ínicio da sua recuperação como pessoa. Pois é!?!? É estranha.<br /><br />Se nunca experimentaram isto, garanto-vos que vão experimentar. É engraçado, é estranho, é irónico, é preverso até, mas deve haver uma lei universal de atracção de ironias que nos faz recordar, pensar e crescer.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8007146291327893727.post-43565073366619880672009-03-01T20:55:00.000+00:002009-03-01T21:17:11.422+00:00Ser mulher...Ser mulher é de facto especial.<br /><br />Ser mulher significa ser sensível e forte ao mesmo tempo, significa ser pilar e elemento estruturador e estrurante de uma família. Ser mulher é ser fonte de afecto, é ser colo e ombro. Ser mulher é ter o poder de moldar as gerações.<br /><br />Ser mulher é ser capaz de albergar o milagre da vida, de transformar células num novo ser. É algo poético, ondulante que tem correspondência nas curvas do corpo, na suavidade da pele, na beleza de um corpo. É leveza e beleza.<br /><br />Ser mulher significa ser amante, mãe, profissional, conjungar um conjunto de papeís, sem perder identidade. É olhar pelo outro, muitas vezes esquecendo-se de si. É ser altruísta.<br /><br />Ser mulher é ser capaz de accionar inteligência, racionalidade e emoção, num equilibrio instável e dificil de conseguir. É trabalhar muito, é esforçar-se por quase toda a humanidade. É cair em lágrimas, e esboçar um sorriso.<br /><br />Ser mulher é ser capaz de ler o rosto de alguém, sem que se tenha de proferir uma simples palavra. É estar sempre atenta e continuar a dar atenção, a quem muitas vezes nem sequer nos vê.<br /><br />Ser mulher é isto tudo e competir num mundo liderado por homens.<br /><br />É bom ser mulher.<br /><br />Greatings<br />NSASSusyhttp://www.blogger.com/profile/13122417019190098374noreply@blogger.com1