quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal

Neste dia há uma coisa que me passa pela cabeça e que nunca, mas nunca, nos devíamos esquecer.
Esta é a minha mensagem de Natal.



Beijinhos e abraços***

Para que muitos percebam

Feliz Natal

Merry Christmas

Feliz Navidad

Buon Natale

Frohe Weihnachten

Joyeux Noël

Vrolijk kerstfeest

God jul

Καλά Χριστούγεννα

عيد ميلاد مجيد~

С Рождеством

Glædelig jul

メリークリスマス

聖誕快樂

Greatings

NSAS

P.S. viva o tradutor do google

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Em resposta ao desafio...

... da autora deste blog: http://www.nothingsweetaboutsusy.blogspot.com (conhecem?? :P)

O desafio consiste no seguinte:

1 - Escolher uma foto individual;
2 - Escolher uma banda ou artista;

3 - Responder às perguntas do desafio com músicas da banda/artista escolhido;
4 - Desafiar mais quatro pessoas

Bem, antes de mais tenho que te agradecer por me teres desafiado. Quem me conhece sabe que aprecio um bom desafio ;)

1- Foto individual: Sou tímido por isso...



2- Escolher uma banda/artista: Esta é muito mais fácil. Adoro música, quase todos os estilos (depende do feeling) mas se tiver que eleger uma banda ou artista favorito, não há dúvidas: Pearl Jam.

3- Respostas com músicas da banda:

És homem ou mulher? Nothingman.


Descreve-te: Sou um Animal, normalmente Given to Fly, por vezes Dissident, sempre Man of the Hour e, acima de tudo, I am Mine.


O que as pessoas acham de ti? Podem pensar que hoje sou um Better Man, que gosto de Do the Evolution, que se calhar aparento usar uma Crown of Thorns, mas também devem saber que muitas vezes a realidade é Nothing as it Seems. Podem ter a sensação que por vezes estou a Light Years ou que estou num Inside Job.


Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento? Bem, dificil definir relacionamento hoje em dia, mas vou considerar que implica um sentimento com alguma força. Nesse caso, diria sem dúvida que This is not for You, ainda que Once as coisas fossem diferentes, houve quem me dissesse que You´ve got to hide your love away (cover dos Beatles), mas como sou Faithfull e Sometimes apenas vivo no Present Tense, tive de me perguntar Why go? Mas foi importante porque me fez sentir Alive novamente.


Descreve o estado actual da tua relação amorosa: Fácil, Off he goes.


Onde querias estar agora? Bem, teria que fazer uma Wishlist.


O que pensas a respeito do amor? Pode ser Black, mas também pode Save You. Acima de tudo acho que I believe in Miracles (cover dos Beatles).


Como é a tua vida? Estou a Thumbing my Way, mas acho que é uma Big Wave.


O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Que acabássemos com este World Wide Suicide.


Escreve uma frase sábia: You can spend your time alone, redigesting past regrets, or you can come to terms and realize that You're the only one who can't forgive yourself. Makes much more sense to live in the present tense


4- Desafio estas 4 pessoas:

Sónia

Rui (companheiro no blog www.irmadofalecido.blogspot.com)

Simões (companheiro no blog www.irmadofalecido.blogspot.com)

Marta


Adorei o convite, sabes que gosto de "brincar" com as palavras ;)

Beijoooooooooo

Fui desafiada....



O desafio consiste no seguinte:

1 - Escolher uma foto individual;
2 - Escolher uma banda ou artista;

3 - Responder às perguntas do desafio com músicas da banda/artista escolhido;
4 - Desafiar mais quatro pessoas

Vamos lá:

1 - Foto individual: detesto que me tirem fotografias. Acho sempre que estou horrível, e que não sou nada fotogénica. A primeira etapa é por isso a mais dificil para mim (não era esta, mas também pode ser)




2 - Escolher uma banda ou artista: Aqui está outra coisa complicada.... Não tenho um grupo preferido, gosto de sonoridades, de harmonias, de coisas dançaveis, comerciais e alternativas. Mas posso destacar Gotan Project - a sensualidade do tango misturada com a moderidade. Gosto da força de Tina Turner, e da excelência de Sting, da voz de Alicia Keys. Não posso de facto escolher um por isso vou responder ao resto das perguntas com vários identificando os artistas e a musica. Tem mais a ver comigo.

- Ès homem ou mulher? - Grace Kelly (Mika)

- Descreve-te - Happy (Lighthouse Family) and Englishman in New York (Sting) with Sweet About Me (Gabriela Cilmi)

- O que as pessoas acham de ti? - One way or Another (Blondie) I Will Survive (Gloria Gaynor) com Las de la Intuicion (Shakira)

- Como descreves o teu último (antes do actual) relacionamento ? - I am what I am (Gloria Gaynor) & Don't Speak (No Doubt) e Boa Sorte (Good Luck) (Vanessa da Mata)

- Descreve o estado actual da tua relação amorosa - I´m Outta Love (Anastacia) Lay All Your Love on Me (Abba) porque Estoy Aqui (Shakira)

- Onde querias estar agora? - Arrabal (Gotan Project)

- O que pensas a respeito do amor? - Perfect (Fairground Attaction) I´m a Believer (Smash Mouth)

- Como é a tua vida? The Story (Brandie Carlile) and always A Brand New Day (Sting)

- O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Let´s Get it Started (Black Eyed Peas)

- Escreve uma frase sábia - People killin', people dyin' Children hurt and you hear them cryin' Can you practice what you preach And would you turn the other cheek Father, Father, Father help us Send some guidance from above 'Cause people got me, got me questionin' Where is the love (Love) (Black Eyed Peas - Where is the Love)

4 - desafio estas pessoas: (isto porque álguém resolveu desafiar os poucos bloggers que eu conheço)

João Pedro

Marta

Cátia

Zé Leandro

Eu tentatarei sempre responder a desafios in Everyway That I Can (Sertab), isto foi tão divertido como The Shoop Shoop Song (Cher) e um pouquito Crazy (Gnarls Barkley),

Greatings

NSAS

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Espirito natalicio

Cada Natal que se aproxima e o meu espirito natalício vai-se perdendo, com a mesma velocidade que se aproxima o dia de Natal.

Eu sou daquele tipo de pessoas que gosta imeso de dar presentes, de perder tempo a pensar naquilo que a outra pessoa gosta. Gosto de imaginar as expressões, e divirto-me a criar cenários sobre aquilo que vão pensar e ou como vão gozar o presente. Porém nesta altura do ano chateia-me ter de o fazer.

Se pensarmos no que significa de facto o Natal, lembramo-nos imediatamente do nascimento de Cristo. A mensagem de Jesus é a mais clara, inequivoca e revolucionária que alguém já professou: amor, igualdade, respeito pelo seu semelhante, espiritualidade, e nada disto se traduz em bens materiais. O ritual de juntar as familias e partilhar comida, espaço, tempo e presentes, é para muitas famílias um momento de verdadeira tortura, é muitas vezes o único durante um ano inteiro.

Ouço histórias de vida todos os dias, e todos os dias verifico que as pessoas estão cada vez mais sós e são cada vez menos amadas. Algumas não o plantaram, outras talvez nem sequer o mereçam, mas neste grupo estão muitas que se dedicaram aos outros e se encontram sozinhas. É engraçado como contamos a estranhos aquilo a quem não contamos a ninguém, é estranho como estamos tão pouco dispostos a ouvir os outros. É estranho como para muitos o toque seja algo que não se permitam. Acho que estamos a tornar-nos numa sociedade cada vez mais só e doente. É espantoso como magoamos com muito mais facilidade aqueles de quem mais gostamos.

Não sou diferente de todas as pessoas. Vou comprar os presentes de natal, como habitualmente nos últimos dias, tento dedicar tempo na compra a por-me no lugar daquele que o vai receber. Mas sobretudo vou estar com aqueles de quem mais gosto, e a quem durante todo o ano dedico tempo e sobretudo afecto.

Só por isso posso e tenho de me considerar uma pessoa feliz.

Boas compras de Natal. Muitos presentes.

Greatings

NSAS

sábado, 15 de novembro de 2008

Contrastes

As coisas  são mesmo divertidas e engraçadas.

Estive num aniversário de uma amiga bastante divertido por sinal. O restaurante, muito original e com um excelente menu e serviço, em pleno cais de Gaia, é decorado com mesas tipo tascas e com bancos corridos, que contrasta logo à partida com nome que nos sugere um espaço sofisticado, e é!! Imaginem agora o seguinte cenário: vestido estilo casual-chic, salto alto, maquiagem bem pensada e acessórios de acordo, agora juntem os bancos corridos e fiquem sentados no meio da mesa. O que é a contece??? Nada como um elegante alçar de perna, seguido por uma elevação do vestido. É uma coisa parecida a estar de pé com uma saia ou vestido de perna aberta. - contraste número um.

Depois imaginem que os vossos companheiros da festa de aniversário. O senhor do meu lado direito tem, entre outros, um veículo com um daqueles símbolos caros e que são tipicamente vermelhos (Ferrari) e o senhor do lado esquerdo tinha um um outro veículo cujo o símbolo é outro animalzinho - o Jaguar. No meio estava eu que possuo um carrinho que mostra a sua raça de Leão - o Peugeot. Ora o verdadeiro 206 versão HDI - contraste número dois.

Contraste número três - o meu estado à entrada e o meu estado à saída. O vinho era óptimo.

A vista do restaurante é absolutamente fabulosa. O rio douro, a vista para a cidade do Porto, que só por si é um cenário privilegiado, a iluminação que sublinha os contornos da cidade, e que nesta altura do ano é reforçada pela decoração de Natal, alguma de gosto duvidoso.
Fiz um percurso de cerca de 45 minutos de carro, o bastante para estar em plena serra, no Portugal rural. As luzes foram substituídas pelas estrelas. - contraste número cinco.

Nesta pequena aldeia vive menos gente que o número de clientes que estavam no restaurante. O trânsito é composto por engarrafamentos de vacas maronezas que circulam sem respeitar qualquer regra de trânsito, e ocupam o espaço equivalente a um monovolume. Refiro-me apenas à distância entre a ponta de cada corno. - mais um contraste.

Bem, contrastes à parte o importante é termos capacidade de adaptação a todos os cenários possíveis. É qualquer coisa como isto: ser capaz de vestir um vestido de noite e andar em cima de um sapato com um salto agulha de 10 cm ou vestir a verdadeira galocha e fato de macaco a condizer, não esquecendo as luvas para protecção da unha, e continuar a divertir-se com a mesma veracidade. 

Greatings
NSAS

P.s: Parabéns Anabela. Diverti-me imenso. E tu não és como o vinho do Porto, és como um excelente vinho tinto, encorpado de experiências e riquezas, contido numa garrafa de estilo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Por falar em fé...

Fiquem descansados, desde já, não vou falar de religião.

Quando falamos de fé, associamos um conjunto de crenças, acreditamos porque acreditamos e pronto. Não se discute! Pratica-se uma determinada religião, na maioria das vezes sem se questionar o porquê. Mas o que importa é que se acredite em alguma coisa, que nos dê a sensação da infinitude das nossas vidas e das nossas viagens pelas várias vidas que vamos vivendo. Isto também é uma acto de fé. É bom pensar assim, que nos vamos encontrando com as pessoas de quem gostamos ao longo das nossas várias vidas. Aqui a crença é no amor, é que é de facto o afecto que nos liga.

(bolas, isto está a parecer aqueles momentos da RFM)

Bem, mas não era nada disto. Todos os dias praticamos actos de fé automáticos. Acreditamos que carregamos no interruptor e há luz, que carregamos na chave do carro (sim, porque agora há vários métodos de ignição dos carros) e que ele vai funcionar. Acreditamos que carregamos nas teclas do telefone e que vamos encontrar a pessoa pretendida do outro lado. E imaginem, eu até acredito que alguém vai ler isto.

A maioria de nós (da qual eu estou profundamente incluída) não percebe, nem tão pouco faz ideia de como todas estas coisas funcionam. Acreditamos que elas funcionam, e adquirimos todas estas coisas na crença de que elas os trarão algum prazer, ou que nos facilitarão a vida. Lá se vai a crença quando nas giringonças se avariam. Aí aparece um novo tipo de crença: as linhas telefónicas de apoio, e os especialistas que resolvem esses tais problemas técnicos. Às vezes é mais prático comprar uma coisa nova, e voltamos ao ciclo da crença.

Mas há actos de fé, que são bem mais dificeis de realizar. Há coisas que de facto não consideramos como actos de fé, mas são. Acreditamos que alguém é nosso amigo, ou inimigo, que alguém gosta de nós ou não.

O engraçado nesta coisa da fé é que ela depende de outrém. Seja do divino, da Edp, da Vodafone ou Tmn, dos mecânicos, dos técnicos, dos amigos, da familia, ou da pessoa de quem gostamos. A fé liga-nos, seja de que tipo for.

Há coisas em que de facto acredito: (desculpem tinha mesmo que ser)

- que o importante são as pessoas;
- que é mais importante sentir alguma coisa, do que nada sentir;
- que é bom amar e estar apaixonado, mesmo correndo o maior dos riscos
- que é importante ter amigos
- que é muito importante dizer o que se pensa, mas muito mais importante é dizer o que se sente;
- que não há nada como uma boa gargalhada;
- que é giro arriscar e ver o que dá;
- acredito que é muitas vezes possível fazer o impossível;
- acredito no poder do optimismo e dos pensamentos positivos.

Chamem-me o que quiserem. No que mais acredito é que não conhecemos as pessoas por acaso, e que são de facto os afectos e o amor que nos une.

Para mim, estes são os verdadeiros "saltos de fé".

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NSAS

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Desculpem.... não resisti

"Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas...
Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.


Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto."

Paulo Coelho

Também acho... concordo, reforço, sublinho...

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NSAS

domingo, 2 de novembro de 2008

Bolas... quero votar nas eleições americanas

Estes gajos são mesmo fixes nas campanhas...
Vejam.



Bem confesso que seria dificil conseguir uma musiquita com o nome dos nossos politicos. Imaginem uma coisa que rime com Cavaco; Socrates; Manuela Fereira Leite; Paulo Portas ou Francisco Louçã. Tem tudo um ar muito sério e sisudo... Mas o nosso primeiro foi considerado dos homens mais charmosos do mundo... Valha-nos isso!!!!

Eu continuo na minha: Mourinho a presidente!! Também pode ser o Figo!!

Greatings
NSAS

P.S: you know who - imagina o Andre Sardet a escrever as letras.... lolololol

Yes we can...

É publico eu sou mesmo muito pro Obama, e depois também a Oprah...
Sou-o por várias razões, mas a mais importante de todas é pelo seu slogan "YES WE CAN"....
É uma frase pequena mas muito significativa, e que nós portugueses, deviamos adoptar como máxima. Deviamos todos os dias quando acordamos, quando nos olhamos no espelho, dizer: "sou capaz".

Sou capaz de fazer tudo aquilo a que me proponho. Para além do "sou capaz" devemos acrescentar "sou fantástico e gosto de mim".

Precisamos de vontades, de sentimentos positivos, de acabar com atitudes do tipo "velho do restelo", derrotistas à partida, que destroem todas as possibilidades de iniciativa, de criatividade de inovação e de mudança... A palavra crise significa mudança, e é particularmente assustadora porque nos retira do casulo da rotina, do que é conhecido e a aparência do controlo...

Mudar é preciso... and "yes we can"...



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NSAS

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Estou farta...

Estou farta de ouvir falar de crise financeira, das eleições americanas e das quedas das bolsas.
Estou mesmo cansada de acordar com noticias pessimistas sobre o estado economico do mundo.

Caramba, esta história da globalização é mesmo estranh! Mal conheço os vizinhos do meu prédio, mas fiquei a saber que o Brad Pitt, de uma forma qualquer, ainda é da familia do Obama. Têm de facto umas parecenças!!!! Já repararam?!?! A única coisa que me divertiu nesta coisa das eleições americanas foi o Woody Allen, personagem a quem nem acho muita piada, mas de facto a intervenção dele na campanha pro Obama sintetiza muito bem o que a maioria de nós pensa sobre o povo americano. Ora cá vai!! O Sr. Woody Allen disse qualquer coisa parecida com isto: 'o resto do mundo desconfia que nós somos uns ignorantes, se Mccnain ganhar passam a ter a certeza!' E assim o senhor se foi. Brilhante, pura e simplesmente brilhante.mas Sr Woody Allen, nós já tinhamos a certeza - elegeram o Mr Bush, não uma mas duas vezes!

Também fiquei a saber hoje que a Srª Sarah Palin gastou qualquer coisa como 150 mil dolares para mudar a imagem. Devo dizer que essa quantia dava para pagar o meu apartamento e ainda sobravam uns trocos. Please!!!! Por Favor!!!! Hello!!!! Meu Deus!!!! Ela gastou esta pipa de massa toda e continua com aquele aspecto?!?! Ela precisa de um extreme makeover, promovido por um daqueles programas ingleses e americanos em que dão 5 mil dolares às pessoinhas e o resultado é bem melhor. Não percebo porque é que ela não continuou no Alaska?!? Há pouca gente lá e ela não tem de aparecer tantas vezes em público. A criatura tem uma aspecto espectacularmente saloio, o que quando se gasta tanto dinheiro em roupa é um feito digno de sair no Guinness.

Voltando à crise. A vidinha para mim continua na mesma. Não, ligeiramente melhor. As taxas de juro começaram a baixar, e isso tem um impacto significativo no dinheiro que me sobra no final do mês e o gasoleo já está a ficar mais baratito, o que também é muito fixe!?!?! A maior parte de nós, portugueses da vida real não tem conta bancárias recheadas (antes tivessemos), contamos os tostões e fazemos o verdadeiro exercício do elástico até ao final do mês. Achei giro, quando os governos europeus garantiam a cobertura, ou pagamento dos depósitos bancários até 20.000 ou 50.000 €. Na altura pensei, será que também cobrem as contas com saldos negativos?? Se o fizerem envio já o meu NIB.

Não percebo muito, destas coisas da economia real, virtual e Cª, Lda. Só não acho muito correcto que ponham em risco as nossas contribuições mensais, tipo fundo de pensões, porque se é para jogar com dinheiro por favor devolvam aquilo com que eu contribuo e eu jogo. Jogar, por jogar, pelo menos faço-o eu, decido eu como e ainda me posso divertir com a coisa. Mais, não acho nada simpatico que os senhores que mandam nos bancos ganhem tanto dinheiro, acho que mesmo assim prefiro que ganhe o Mourinho um absurdo de dinheiro, pelo menos o tipo tem charme, é inteligente e faz um bom trabalho.

Estou farta de pessimismos!! Estou farta de ouvir falar de crise e de recessão!!!! Bolas, não há optimista que aguente, é que nem o FCP ganha ultimamente!! Também será da crise?!?

A maltinha precisa é de diversão e de pensar em coisas boas, até porque o trabalho e o dia-à-dia já é complicado.

Greatings
NSAS

domingo, 19 de outubro de 2008

Noticia...

Como é do conhecimento publico a Barbie divorciou-se. Assunto pouco interessante tratando-se de uma boneca de plastico. Pois!! Mas se pensarmos que ela representa o modelo de um elevado numero de crianças de ambos os sexos, a coisa assume outra importância.

A noticia é que mudei o nome à Barbie. A partir de agora é Cindy, daquelas imitações made in China da boneca original. Primeiro a Cindy não tem um Ken, nem se poderia divorciar. Com ela combina um macho do tipo GI-Joe, grande, musculado que conduz um veículo tipo Hummer. Além disso não possui o glamour da barbie, nem uma colecção de vestidos feitos propositadamente por designers famosos. A Cindy tem as cópias, e por isso fica ainda mais com aquele ar 'barbie' só que mais barato. Esta boneca destina-se a um publico ligeiramente diferente, mas também não interessa nada, o que importa é fazer as crianças felizes e que lhes permita sonhar. Além disso a Cindy ainda não tem aquele look de mulher intelectual e trabalhadora. É a imagem da verdeira fútil, o que torna tudo muito mais interessantes. Lembra-nos o modelo da mulher à procura do bom ´partido' a todo o custo.

Bem, bonecas e bonecos, são o que são. Desempenham muitos papeis no nosso imaginário de crianças, são elementos fundamentais no crescimento saudável e na aprendizagem de regras de sociais. O problema está quando podemos identificar ou transpor estes modelos para pessoas. Ou se calhar não é problema nenhum.


Greatings
NSAS

P.S - para perceberem na totalidade este post, têm mesmo que ler um outro.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Portugal visto por nuestros hermanos

Trata-se de um artigo publicado em Espanha, que me enviaram hoje e decidi partilhar pk me parece importante. Está em espanhol mas acho que isso não é impedimento para a sua compreensão (qualquer dúvida é falar com a Sónia, lol!!) É longo mas vale mesmo a pena ;)
NOTA: Apesar de concordar plenamente com o artigo, desde já vos digo que os espanhóis também têm com o que se preocupar, uma vez que têm previsto um crescimento negativo para 2009...


SIMPLESMENTE ARRAZADOR
Portugal visto de Espanha. AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y
económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos
países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto,
pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios. Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos. El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide
los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',
explicó Cravinho. Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo. Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares. Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'. Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta aldesarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de lacrisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa. Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esascabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello. 'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales. Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos d ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Momentos felizes...

Há momentos que nos fazem de facto felizes, que nos ficam gravados na memória, e que nos fazem lembrar até os pormenores dos cheiros, toques, pensamentos, emoções, etc.

Eu sou daquele tipo de pessoas que, não sei muito bem porquê (mas tenho a certeza de que vou descobrir ao longo do meu processo de crescimento enquanto pessoa), me perturba muito mais tudo aquilo que afecta as pessoas de quem eu gosto do que quando os acontecimentos têm directamente a ver comigo. Por exemplo, chateia-me mais que magoem pessoas de quem gosto, do que se for comigo. No que respeita a momentos felizes a coisa ainda fica mais estranha...

Aqui vão alguns dos momentos que me fizeram particularmente feliz.

- A expressão na cara das crianças moçambicanas quando lhes dei de presente canetas e balões, estou mesmo a falar de esferográficas, aquelas coisas mais comuns do mundo;
- A expressão de felicidade no rosto de um pequeno rapaz, também em Moçambique, quando cumpri o acordo que tinha feito com ele;
- A sensação de conquista e de normalidade que promovi a um jovem ajundando- a obter o 9º ano através do processo RVCC - este foi o meu primeiro juri - o que lhe permitiu perseguir o seu sonho de ser padeiro;
- O nascimento do meu sobrinho e a expressão de 'dever cumprido' no rosto da minha mãe;
- As conquistas do meu irmão (tenho a certeza de que ele sabe exactamente do que me estou a referir);
- Um dia surpreendente, em termos afectivos, da minha melhor amiga (sabes quem és);
- A expressão no rosto de um amigo depois de ter vivido a 'experiência da vida dele';

Estas são algumas das coisas das quais me consigo lembrar, mas vivi muitas outras.

Nesta inventariação de momentos, dei comigo a pensar, nas coisas que me deixam feliz. Cheguei à conclusão que me as minhas conquistas pessoais, de trabalho, de descobertas sobre quem sou são fantásticas, mas sobretudo o sorriso de alguém me faz de facto feliz.

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NSAS

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ter ou não ter...

Estamos sempre muito preocupados com o que temos.

Queremos um conjunto de coisas que pensamos nos farão felizes, e chegamos a fazer o mesmo com pessoas. Queremos que as pessoas sejam nossas: os nossos filhos, a nossa mãe, o nosso pai, o nosso marido, o meu namorado, os meus amigos e até atribuímos a posse a quem não gostamos. Aqui encaixam-se os meus inimigos.

Associamos tudo à posse, à sensação de deter, possuir, ser dono de algo ou de alguém. Há aqueles que até gostariam de controlar e deter os pensamentos e os sonhos dos outros. É essa mesma a palavrinha de que se estão a lembrar: liberdade. A minha liberdade, mas até essa nos pode ser retirada.

Podemos perder tudo: as pessoas, as coisas e até a liberdade. Há poucas coisas que são de facto nossas.

São nossos os sonhos, as experiências, aquilo que sabemos e aprendemos, o que pensamos, os momentos que vivemos com aqueles de quem gostamos. Ficamos sempre com as memórias, com as sensações e as percepções de cada expressão. Tudo isto ninguém nos tira e faz de nós seres verdadeiramente ricos.

São nossas as promessas, os desejos, os pedidos, as palavras ditas em susurro ao ouvido, a sensação do toque e da pele, as vontades e toda a linguagem dos corpos. Fica tudo aquilo que não precisa de ser dito.

Prefiro ter tudo isto. Não quero ter as sensações da manhã seguinte e as incertezas sobre o que de facto tenho.

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NSAS

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Aqueles dias...

Sabem aqueles dias em que acordamos com a sensação que deviamos dormir o dia todo? Esses mesmo!!! Aqueles que começam errados desde a primeira coisa que fazemos até à ultima coisa que fazemos nesse dia. Bem não quer dizer que tenhamos que fazer seja o que for, mas as coisas não acontecem da melhor forma.Basta estarmos no sitio errado, na hora errada, com as pessoas erradas!

Tive um dia desses! Já não me acontecia há bastante tempo, mas acho que há qualquer coisa na Lei de Murphy, que indica a probabilidade de um dia em que nada corre bem vai de certo acontecer. Comecei por acordar atrasada, e como sempre sem saber muito bem o que vestir. Problema resolvido, saio e o meu fiel veículo, muito mais do que o um meio de transporte, o meu verdadeiro indicador de liberdade e independência, resolveu não funcionar. Nada, nada, mesmo nada.... Rendi-me à evidência de que tinha ficado a pé. Depois de várias diligências, lá consegui resolver o meu problema de deslocação (não o do meu carro - fiquei com o carrinho da mamã), e continuei a minha saga de correria para chegar a um compromisso profissional. Ora, quando a primeira coisa não corre bem, e nós já estamos naquela onda de "f#$%&/()!", é provável que a segunda também não corra lá muito bem! Pois não correu, aliás nem aconteceu! A pessao que me tinha feito ir trabalhar ao Sabado, pura e simplesmente não apareceu!!! Pensei com o meu botão das calças, isto porque era o único que tinha, não vou deixar que estes dois pequenos acontecimentos perturbem a minha boa disposição e o meu dia.

Estão a pensar: 'não há duas sem três'! E pensam muito bem! Não foram três, foram várias!! Aliás uma sequência digna de um filme de Bollywood, com enredo, personagens, coreografia e musica. Para melhorar a cena caricata estava a conduzir um carro que não era meu, longe de casa e por isso impossibilitada de beber alcool. Bebi àgua toda a noite (ninguém merece), e tive de lidar com toda a situação sóbria, de forma a não perder nenhum detalhe. Para vos ilustrar de forma subtil, digo apenas que estive em presença de uma personagem do tipo barbie em versão floribela depois do implante mamário (note-se que agora não se usa silicone, e que as mocitas ficam com uns atributos novos de solução salina, ou seja mamas de àgua e sal).

Considero-me uma pessoa positiva e com sentido de humor, e tentei tirar o melhor partido da situação. Foi complicado, mas lá consegui! Reforçei a minha auto-estima! Um dia destes ninguém me atura, porque eu fiquei mesmo convencida de que sou um verdadeiro 'espectáculo'. Não se esqueçam que devem pensar e imaginar como seria o restante cenário!!

É obvio que os presentes na situação, e que estejam a ler este post, sabem exactamente ao que me estou a referir.

Conclusão: quando acordarem com um vozinha a dizer-vos fiquem a nanar, e com aquela sensação de que hoje não é o dia, durmam, não saiam de casa e não falem com ninguém se possível. A coisa passa!

Ah!!! O meu carro já funciona! Adoro conduzir, e penso muito bem enquanto conduzo. É quase uma forma de meditação.

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NSAS

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sinais

Este post pode estar relacionado com o anterior, se bem que acho que numa perspectiva algo diferente. Mais uma vez o texto foi escrito por mim há já algum tempo. E já foi lido por alguém que possivelmente o vai encontrar aqui novamente. Sabe até do que faz parte. A razão que me leva a deixá-lo no blog é que hoje faz sentido para mim, como fez quando o escrevi. Hoje tive mais uma confirmação disso. E hoje volto a lê-lo para mim. E para quem mais o quiser ler.

Presságio

Sabem quando o nosso estômago nos tenta dizer qualquer coisa e nós conscientemente ignoramos esse aviso? Quando parece que todo o cosmos nos envia sinais de toda a espécie e feitio? Quando parece que é fácil prever o nosso futuro? Sim, às vezes parece mesmo que o consigo ver. Acho que nunca me sinto tão perto de “Deus” como nessas alturas. Porque dá a sensação que “Ele” decidiu confidenciar-me qualquer coisa sobre o “Seu” grande plano para mim. Óbvio que estou a ser completamente irónico quando digo “Deus”. Mas acho que dá para perceber a ideia. A minha “fé” existe apenas verdadeiramente nesses momentos. A piada da coisa é que normalmente não são avisos ou visões de algo positivo. São sinais de algo menos bom. No fundo, vejo esta situação como um jogo. Um jogo arriscado, em que existe sempre muito a perder. E entro no jogo não porque me dá especial prazer correr esse risco, mas sim porque é difícil parar. Talvez a expressão correcta seja “é um teste de fé”. Viciante tantas vezes. Mas incrivelmente sedutor, o que o torna perigosamente irresistível. Posso ter uma perspectiva mais térrea e dizer que é meramente uma relação causa-efeito. Ou então, acção-reacção. Porque normalmente a vida não leva um estalo numa das faces e dá a outra de seguida. Não, não é como J.C. Então, se dás um grande chapadão na vida, tens que esperar que, mais cedo ou mais tarde, a vida te devolva esse “mimo”.

Este presságio assemelha-se a uma série de chapadas que dás na cara de alguém. Ela não reage. E continuas. Mas sentes que a qualquer momento ela vai reagir. E vai-te devolver todos esses “carinhos”, com juros incluídos. Vai-te deixar KO e sem reacção. Sem ar. E provavelmente sem forças para voltares a respirar.

Os sinais estão à nossa volta. Sempre. Mas há alturas em que parece que os vemos mais nítidos que nunca. Saltam para a tua frente. E tu continuas, ignoras. Vês o teu futuro, vês-te a caminhar para lá. E mesmo que não queiras, mesmo que tentes sair do trilho que aparentemente foi traçado para ti, continuas. Porque não acreditas em “Deus”. E apesar do teu estômago te dizer o contrário, queres continuar a acreditar que és invisível, invulnerável, imparável, invencível.

Ignoras o presságio. O teu futuro é teu.



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Os momentos que nos mudam a vida....

A maior parte de nós, criaturas pretensamente inteligentes, gostamos de achar que temos o controlo da nossa vida e por isso traçamos planos, projectos e caminhos para a nossa vida. Gostariamos de nos ver no futuro, não interessa se num longo ou curto prazo, de uma determinada maneira ou numa determinada situação. Bem.... há quem também não tenha projecto nenhum, mas esses são um assunto totalmente diferente.

Tenho constatado que pelo menos na minha vida as coisas não acontecem por projectos cuidadosamente planeados. Acontecem por acaso, isto para quem acredita que os há.

Eu acedito que encontramos pessoas que em determinado momento precisavamos encontrar no nosso caminho, como se fossem sinais, e que de um momento para o outro nos transformam por completo. É aquela cena da lampada nos livros de banda-desenhada.

Ultimamente têm-me acontecido muitos desses momentos em que o universo me mostra um sinal do tamanho de um letreiro de neon. Hoje foi um dia particularmente importante, que terá impacto na vida de muitas outras criaturas pensantes (disto tenho certeza), porque se materializou uma parte do acontecimento do neon.

Acredito que as coisas que mais sucesso têm, são aquelas que vêm ter connosco, e que no fundo inconscientemente as procuravamos. Mas para que tal aconteça é necessário estarmos de mãos abertas para a vida, de forma a recebermos o que ela nos tem para dar. Quando estamos muito centrados no controlo não vemos o que podemos receber.

Esta sensação de incerteza e de surpresa é divertida!

Obrigada a todos os que me têm dado os inputs e os cliques, e os que fazem parte da onda de mudança. Vocês sabem quem são.

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NSAS

domingo, 21 de setembro de 2008

Foi-se embora o Verão...

É oficial acabou o Verão...

Vem aí o tempo frio, a chuva, os cachecois, os guarda-chuvas, os vidros embaciados dos carros, as botas e os kispos!!!! Vamos entrar no Outono, e naquela fase verdadeiramente aborrecida do "não faço a minima ideia do que vou vestir" - vamos entrar no totoloto climatérico.... frio, calor e dias mais ou menos... Com esta coisa do aquecimento global, não percebo nada destas coisas das estações, até porque do que me tenho apercebido é do arrefecimento global, isto é verões cada vez mais estranhos. Onde é que andam os dias de verdadeiro calor e as noites quentes... alguém os viu???

Bem adiante.... No outono começa um novo período de renovação, caem as folhas das árvores e a natureza prepara-se para o Inverno e para florescer na Primavera e Verão.

Se pensarmos nas nossas vidas, fazemos a mesma coisa que a natureza. Preparamo-nos para o Inverno durante o Outono, vamos habituando o nosso organismo ao frio, as nossas casas, concentramo-nos no trabalho, nas festas familiares, nos desejos para o novo ano e fazemos planos para o Verão (as idas planeadas ao ginásio e as dietas fazem parte destes planos). Arrumamos os armários e fazemos limpezas gerais. E todos os anos fazemos novos planos, mas o que acontece na maioria das vezes é voltar a renovar as promessas feitas.

Eu gosto do Inverno, chateia-me o Outono e a Primavera pela quantidade de espirros e alergias que me provocam, e gosto do Verão porque é a altura do meu aniversário, das esplanadas, das conversas ao fim da tarde, das férias e da praia, isto quando os biquinis me servem devidamente.
Ao Inverno associo uma cama quentinha e a chuva a cair, a lareira acessa e um bom vinho acompanhado por uma exclente conversa.

Já fizeram a vossa lista de novas ou renovadas promessas?
Eu vou pensar na minha. Uma delas eu já sei: não fazer compras de natal no ultimo dia.

Votos de boa renovação!

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NSAS

P.S: you know who - segui o teu conselho

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A culpa é dos filosofos...

Razão vs emoção... que tema nice!!!
Gostamos muito pouco de pensar em nós como animais, mas o facto é que o somos. Como todas as espécies evoluimos e tornamo-nos os seres modernos e complicadíssimos que somos hoje. Adaptamo-nos e sobrevivemos, e isso só foi possível graças às emoções. Ninguém vê um Tigre Dentes de Sabre (animal extinto à montes de tempo e ainda não havia aquecimento global produzido por os hominedeos) e fica a pensar se corre ou se faz festas ao bicho, reage automaticamente! É instinto, é a emoção do medo! Foram as emoções que nos trouxeram até hoje. Admito que a observação, experimentação de factos e muita, mas muita intuição nos trouxeram ao desenvolvimento tecnológico que temos hoje. Nâ, nâ.... grande parte das descobertas cientificas aconteceram por acaso, que método qual quê!!! Veja-se a gravidade e a história da maçã! Andamos muito tempo a basearmo-nos no que sentiamos e a aprender emoções, a aprender a linguagem da natureza e das percepções que ela nos dava e a um determinado momento histórico alguém se lembra que o importante é a RAZÂO, e a decisões pensadas e tomadas racionalmente. E a partir dái quase que passou a ser proíbido sentir, principalmente os homens - "homem não chora"! Desenganem-se os racionalistas!!! Nós somos seres absolutamente emocionais! Perante duas soluções com iguais características, isto é com os mesmos resultados, o que permite que haja a opção por uma ou por outra é a emoção. Sem emoções não há decisões!!! Razão e emoção andam sempre de mãos dadas. Quem já não experimentou a sensação do palpite, quando tudo lhe dizia para fazer o contrário. Esta regra, ou realidade, ou seja lá o que lhe quiserem chamar é verdade para todas as esferas da nossa vida, desde o trabalho aos relacionamentos afectivos. O problema é que nos afectos a razão chama-se muitas vezes medo, orgulho, auto-preservação, mas sem a razão podemos cair em obsessão. Mais do que nos preocuparmos se ganha o que eu penso ou o que eu sinto, deveriamo-nos centrar em tentar perceber o que se sente, para de facto comunicarmos com o outro.
É que nesta história da razão e da emoção, temos sempre que ter em conta a percepção que o outro tem dos nossos inputs comunicacionais, e qual o impacto que esse input vai ter! E no que toca à percepção das emoções há uma elevada probabilidade de erro. Acredito profundamente que a linguagem existe para esclarecer emoções, e para as mulheres dizerem aos homens: "és um insensível"!!!! AH!!! É verdade homens e mulheres sentem de forma diferente e expressam-no também de forma diferente. Conselho: nada como dizer e ser verdadeiro(a) o calculo normalmente erra o alvo!
Resumindo: confiem nas vossas emoções, elas normalmente estão certas (isto quando não há perturbações mentais).

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NSAS

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Razão Vs??? Emoção

Não poucas vezes me encontro a reflectir sobre esta questão. Razão vs Emoção. Racionalidade vs Impulso. Controlo vs Descontrolo. Certamente todos nós já pensamos nisto. Até mesmo a decisão de deixar este texto teve esse confronto. Considero-me uma pessoa racional (mal era que assim não fosse!!). Procuro agir de uma forma em que consigo medir o impacto das minhas acções. Calcular a margem de erro, diria assim. Isto acontece a maior parte das vezes. Pode parecer calculista mas acho que todos nós o fazemos, ainda que muitas vezes seja de forma inconsciente (aí está uma contradição!). Procuro saber o que posso causar quando tomo determinada atitude. Por exemplo, poderei ser inconsciente se conduzir a 180. Mas procuro medir o alcance disso. Não o faço sempre (lol!), só quando sei que se verificam determinadas condições, que agora não interessa estar a destacar. Digamos que há uma margem de segurança na minha decisão. Deste exemplo pode ser feito um paralelo para as mais variadas situações. Acho que devemos procurar ser sempre racionais, dentro dos possíveis. Afinal isso distingue-nos de tudo o resto. Mas será que a razão está sempre do lado oposto da emoção? Muitas vezes sou "acusado" de ser demasiado impulsivo. Não acho que o seja. Se assim fosse seria uma pessoa bem diferente. Mas confesso que às vezes o sou. Como todos nós, mais uma vez. Mas até onde podemos ser criticados por nos deixarmos levar pelo impulso? Já me arrependi por muitas coisas que fiz, muitas dela por agir sob influência das emoções. Mas também já me arrependi por ter sido demasiado calculista, por não ter arriscado, por ter calculado e recalculado a margem de erro. Podem ter sido menos vezes mas garanto-vos que o arrependimento aí foi maior. Não podemos ser sempre racionais. Senão isto não tinha piada nenhuma! Viviamos todos debaixo de uma imensidade de certezas absolutas, sem factor surpresa, sem sal... A razão não tem que estar contra a emoção. Ambas são necessárias, ambas fazem parte e regem as nossas acções. Saber quando devemos agir de forma mais controlada ou emotiva, essa é a grande questão, a grande dificuldade. Se abusarmos do impulso não só poderemos estar a abusar da "sorte" como poderemos facilmente perder a estabilidade emocional...
As melhores coisas da minha vida foram conquistadas pelo impulso, fruto da emoção. Recuso-me a mudar isso, mesmo que tenha custos (e tem...). Porque não há melhor sensação do que aquela que advém de fechar os olhos e sentir o vento na cara, sem saber a 100% o que se está a passar à nossa volta.
Não podemos estar todos de olhos abertos, durante todo o tempo...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Energia(s)



Aviso, desde já, que este post não se fundamenta em nenhum tipo de conhecimento a não ser o da minha experiência e da minha percepção das coisas, das situações e das pessoas.
Estarão agora a pensar o porquê da fotografia. Passo a explicar. Basicamente, vamos buscar a nossa energia para fazer seja o que for aos alimentos. Sem comer não é possível ao nosso organismo manter os níveis de energia para funcionar. Eu acredito que a nossa energia, o nosso estado de humor, o nosso sistema nervoso é influenciado pelo que comemos. Há quem diga 'you are what you eat'. Só por si isto justificaria que cada um de nós possua energias diferentes. Para além desta energia que o nosso organismo produz, é capaz de produzir outro tipo de energias. Quem já não fez a experiência da electricidade estática, quem não empurrou alguém ou segurou? Nesse momento estamos a transferir energia a objectos ou a pessoas.
Eu acho que cada um de nós é um campo de energia e que passa essa energia aos outros de variadas formas. Podemos influenciar a decisão de alguém e podemos pôr alguém feliz ou infeliz, bem disposto ou perturbado. Já aconteceu a todos conhecerem pela primeira vez alguém e detestarem a pessoa, e encontrarem-se com outra pessoa pela primeira vez e terem a sensação que a conheceram sempre. Na minha opinião isto tem a ver com as energias e com as frequências nas quais as pessoas funcionam, e o facto de algumas pessoas não serem compatíveis energeticamente com outras. Tenho a certeza que conhecem alguém com quem se encontram e se sentem profundamente cansados depois dessa pessoa sair. É como se essa pessoa tivesse a capacidade de lhes sugar energia, e também tenho a certeza que conhecem outras com quem podem estar constantemente e sentir-se-ão sempre bem. Na minha opinião é a energia de cada um que nos aproxima.
Se cada um é possuidor de uma energia do self, do seu 'si' (não consigo definir isto de outra forma sem parecer demasiado isotérica), é também capaz de a transmitir, de gerar coisas boas e coisas más. Quando nos concentramos e desejamos que uma coisa boa aconteça, se centrarmos a nossa energia de forma correcta ela acaba por acontecer. Estão a pensar que treta!!! Pode ser. Mas quantos já não pensaram que lhes ia acontecer uma coisa má e ela de facto aconteceu. Tendemos a centrarmo-nos mais no medo das coisas más e gastamos imensa energia a pensar nelas e elas eventualmente acontecem. E em relação aos outros será que funciona??
Eu vejo a inveja e o olho gordo, como alguém com uma energia pouco positiva gera com muita força uma vontade negativa para outro. Mais uma vez desejamos com mais força as coisas más para os outros do que coisas boas, e essa energia transmite-se. Já repararam que as pessoas invejosas têm vidas infelizes e estranhas,isto acontece porque centram a sua energia na vida dos outros, no que gostariam ter dos outros e como gostariam de ser o que não são. Não se focam em si e na sua vida.
Posso ainda dar outro exemplo. Tenho a certeza que já tiveram em situações e com grupos de pessoas, que quando uma pessoa sai geram-se discussões e conflitos. Eu acho que isso acontece porque a pessoa cuja energia estava a equilibrar as restantes energias saiu. Podem dizer que há pessoas que têm uma capacidade conciliadora, têm competências de gestão de conflito, sei lá. Mas e quando as situações acontecem e as pessoas presentes não se conhecem. Eu penso que é o equilibrio natural da energia, ou coisa parecida.
Evito pessoas 'má onda', com má energia. Como é que eu sei que o são? Por que o sinto. Porquê que o sinto? Por que estou atenta ao que a minha intuição ou energia do self me diz. Confio profundamente nas minhas sensações sobre os outros. É o meu mecanismo de sobrevivência. Há quem lhe chame primeiras impressões, chamem o que quiserem, para mim funciona e acredito nesta coisa das energias.

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NSAS

domingo, 7 de setembro de 2008

Detalhes da cidade...









Pormenores que definem quem e o que as cidades são...

Olá

Já cá não venho há bastante tempo... não por falta de tempo, mas por falta de criatividade. É verdade, nada de interessante a dizer, e como tal nestes casos o silêncio é de um metal precioso à vossa escolha.
Vou voltar ao trabalho. Este ano em moldes diferentes e com imensos projectos para pôr em prática e desenvolver. A forma como estou a encarar este ano de trabalho, muito diferente dos anteriores, está carregada de uma excelente energia, preenchida de coisas positivas, impossível de ser derrubada por qualquer criatura negativa e invejosa. Eu acredito profundamente nestas coisas das energias, mas isto dá um post novo.
Venho cá fazer uma promessa, daqui a um ano venho contar-vos os resultados desta onda de energia positiva que estou a sentir. Prometo relatar apenas os sucessos e claro todos os obstáculos que foram preciso ultrapassar. Os obstáculos é que promovem a piada de tudo isto.

Votos de sucesso!!!!

Ao mini cooper......

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NSAS

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Aniversário....

Considero cada dia de aniversário como um dia especial.
É o completar de mais um ciclo anual e o comemorar de que se está vivo. Como já leram noutros post que escrevi, acho que viver é uma viagem fantástica na qual vamos escrevendo episódios, histórias e acontecimentos. Por isso, penso que é necessário comemorar porque se está vivo, porque se viveram coisas, porque se planearam e se traçam novos projectos e objectivos, porque estamos junto de quem gostamos e porque alguém se lembra de nós nesse dia. E claro, porque se recebem presentes, não me podia esquecer deste pormaior...lol!!! Não importa o tipo de presente que se recebe, o que é importante é saber que alguém perdeu um minuto que seja da sua vida, se não a pensar, a comprar algo dedicado a outra pessoa. É um pequeno grande gesto de dedicação ao outro. É obvio que é altamente questionável o que disse, mas para mim oferecer um presente a outrém significa um enorme esforço na tentativa de me pôr no papel do outro, um verdadeiro exercício de advinhação sobre o que o outro gosta, quer e transmite. Não se trata, de pura e simplemente, despachar. E este é mais um motivo pelo qual gosto do meu dia de aniversário. Gosto de tentar perceber o que de facto transmito aos outros, a imagem que têm de mim, e como me podem surpreender. ´
Completei mais um ciclo, estabeleci novas metas e projectos. Não estive com todas as pessoas com quem gostava de ter estado (é o problema de se fazer anos em Agosto), estive com as mais importantes. Pensei sobre o que vivi no ciclo que acabou e o que se transformou em mim. Recebi presentes, mensagens e telefonemas. Foi bom!!! Estou pronta para o que vier!!!

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NSAS

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Férias............ finaly

Finalmente de férias.
O período de férias é aquele conquistado ao tempo efectivamente trabalhado. Portanto, quem não trabalha não tem férias. Há que ter em conta também todos os estudantes que durante o ano lectivo queimam as pestanas, e aqueles que mais ou menos as queimam. Bem, não interessa, o que importa é que para haver lugar a férias tem de haver necessariamente uma ocupação. Quem não faz nada não tem férias, vive permanentemente em férias e precisaria de um mês de ocupação. (Refiro-me a todos aqueles que estão voluntariamente desocupados, e não aqueles que estão involutariamente desempregados - para estes o paleio não se aplica). A questão é esta - só há tempo livre porque há tempo ocupado, só há férias porque há trabalho, só há fim-de-semana porque há uma semana de trabalho e porque Deus descansou ao sétimo dia. Por falar nesta coisa da religião, já repararam como os períodos de descanso coincidem com as festas religiosas. Isto é, temos férias no Natal e na Páscoa, que coincidem com o nascimento e morte de cristo - sem Ele não teriamos estes períodos de descanso (esta teoria não se aplica a todas aquelas profissões com horários atipicos.) As férias de Verão tem mais a ver com as reminiscência os ritmos de trabalho agrícola -as colheitas e tal, coisa que se está a perder, uma vez que cada vez mais se decide repartir férias ao longo do ano e viajar para qualquer lado onde haja sol. É mais ou menos uma coisa deste genero: vestir o biquini e viajar em direcção ao sol, seja em que altura do ano for. Acredito mesmo que o planeta gira em torno do sol da forma que conhecemos só para que possamos passar férias na praia em qualquer parte do mundo durante todo ano. Ainda bem que a terra é redonda, se fosse plana, nada feito. Estou a pensar nos amantes da praia, mas o mesmo se aplica aos amantes da neve.
Bem, estou finalmente de férias. Agradeço a Deus por ter descansado ao sétimo dia, aos sindicatos e movimentos de trabalhadores por terem conquistado o direito a férias e ao Sabado, a Cristo, já sabem porquê.
Não tenho planos, a unica coisa da qual tenho a certeza é de que tenciono não fazer nada.

Greetings

NSAS

P.s: ninguém merece o trânsito de férias e o elevado número de automóveis de matrícula estranjeira.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O meu primeiro post

Pois tendo-me sido oferecida a oportunidade de deixar o meu testemunho nesta página, vou deixar aqui o meu primeiro pensamento, agradecendo desde já à Sweet Susana e esperando estar à altura.

Este texto não foi escrito agora. Já o escrevi há algum tempo, mas achei que estava a precisar de o ler outra vez. Para não me esquecer. Não é consensual, nem pretendo que o seja. É apenas uma visão, com a limitação implícita de reflectir o pensamento de quem a escreveu. Aqui fica.

Só queria dizer uma coisa.. Muito simples mesmo.. Chega-se a uma altura na vida em que se consegue ver "the big picture".. Não sei se sabem a que me refiro, mas garanto que se ainda não viram, esse dia há-de chegar. Eu já vi "the big picture". O que vos posso contar é que é algo que muda todos os dias e no entanto se mantém constante.. É inquietante, perturbadora às vezes. Adoro esta expressão. Acho que consegue mesmo descrever o que é a vida. O que é tudo isto que saboreamos e vivemos. Um grande quadro é sempre feito de pormenores.. Não nos podemos esquecer disso. E normalmente esses detalhes são o tempero que dá gosto a tudo.. Gosto de pensar que os pormenores são importantes.. Aqueles mesmo pequenos, parece que nem damos por eles.. estão sempre lá.. o sal da nossa existência.. "The big picture" é a verdade. Simples. Sem complicações. Porque nada devia ser dificil de entender. Não há beleza igual à da simplicidade.. Como alguém disse um dia.. para quê complicar? Gosto de manter as coisas simples à minha volta.. Adoro definir-me como um simplista. Mesmo que possa ser mal interpretado.. Mas acreditem que não há nada mais dificil do que ser simplista. Tendemos a ver as coisas na sua complexidade.. Se pudesse mudar algo no mundo apenas com um desejo, era exactamente isso. Que tudo fosse mais simples. Tenho a certeza que o mundo seria um lugar melhor..


Até uma próxima ;)
Beijinhos e abraços

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Para cantar enquanto pensam

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

Brandi Carlile - The Story

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NSAS

sábado, 2 de agosto de 2008

Coisas que verdadeiramente chateiam...

Há coisas que verdadeiramente me chateiam.
Chateia-me a incompetência, mascarada de arrogância e certezas.
Chateia-me o facto de alguém tentar humilhar alguém, aparentemente fundamentado na sensação do conhecimento ou do poder.
Chateia-me a burrice vestida de inteligência e enfeitada com um dr.
Chateia-me a falta de clareza, a falta de verdade e injustiça.
Chateia-me gente invejosa e mesquinha
Chateia-me gente chata e que nem se apercebe que o é.
Chateia-me a desgraça que aparece nos telejornais, a subida das taxas de juro e o preço do gasoleo.
Chateia-me ver todo o tipo de telenovelas.
Chateia-me que nos programas de radio não se calem quando passa uma musica nice.
Chateia-me a politica, os politicos e as mensagens do presidente da republica à nação.
Chateia-me ir ao supermecado e fazer quase todas as tarefas domésticas.
Chateia-me trabalhar no SIGO (base de dados lenta como um caracol).
Chateia-me estar no trânsito parada e falar muito ao telefone.
Chateia-me que continuem a conversa ao telefone depois de eu ter dito que não podia falar.
Chateia-me que me ignorem e que insultem a minha inteligência.
Chateia-me cumprir os limites de velocidade - detesto andar devagar.
Chateia-me estar em acções de formação, nas quais os palestrantes nada mais fazem do que ler.
chateia-me pagar contas e ter de pensar em dinheiro.
Chateia-me acordar cedo, principalmente quando está frio e a chover.
Chateia-me pensar no que vestir.
Chateia-me muito estar à espera de algo ou de alguém.
Chateia-me gente que não brinca e sem sentido de humor.

Deve haver ainda mais coisas que me chateiam, mas das quais não me lembro agora.

Acreditem que há muitas coisas das quais gosto. Prometo escrever sobre isso.

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NSAS

domingo, 27 de julho de 2008

Pessoas

Por que são as pessoas tão interessantes?

As pessoas são bem mais interessantes do que coisas, gosto absolutamente de pessoas, de imaginar as suas histórias, as suas vidas e os seus desejos.
Cada um de nós tem uma trajectória, um percurso que fez até ao dia de hoje, e tem todo um conjunto de sonhos e de expectativas que o vão mover para traçar percursos futuros. Se se dedicarem a observar as faces das pessoas vão ser capazes de perceber algumas coisas sobre a vida delas, através das linhas que o tempo marcou no seu rosto. Há expressões felizes, há expressões de infelicidade, de melancolia, de pesar, de ternura, de saudade, mas todas elas nos contam coisas. Se repararem nas expressões dos bebés são quase todas iguais, têm uma vida que se vai encarregar de escrever as linhas do seu rosto. Cada etapa da nossa história de vida marca a forma como somos, a forma como nos relacionamos com os outros, como lidamos com os medos, com as conquistas, com as frustrações, com tudo aquilo que faz parte do quotidiano. Há vidas fantásticas recheadas de acontecimentos, de experiências, de sensações e de momentos, há outras que são opacas, cinzentas, tristes, sem sal, e que não importa o tempo que se viva pois nada irá ser escrito nessas páginas. Há pessoas que são forças da natureza, que movem multidões, que mudam o mundo e mudam as vidas dos outros. Há outras pessoas que nasceram velhas, que têm medo de experimentar coisas novas, que não sorriem e tudo é feito com um enorme esforço, cuja tarefa de viver foi a pior que alguma vez lhe deram. Há pessoas altruístas, capazes de se dedicarem aos outros, de realizarem verdadeiros milagres e transformações, há outras demasiado viradas para si, centradas nos seus próprios umbigos incapazes de perceberem a linguagem dos outros. Há pessoas felizes, que transbordam energia e alegria de viver, que são capazes dos maiores sacrifícios sem queixumes. Há pessoas delicadas e frágeis, que todos os seus movimentos são carregados de leveza e suavidade. Há criaturas pesadas, que carregam nos ombros o peso do mundo e da sua história. As pessoas de quem mais gosto são as que são naturalmente diferentes, que o são pela presença que marcam nos espaços onde estão, pela forma como se expressam e pensam, pela coragem que têm de dizer o que pensam e o que sentem, porque não agradam a todos e não se importam, mas sobretudo porque são reais e verdadeiras. Era bom que pudéssemos partilhar a vida de muitas pessoas, isso faz-nos mais ricos e mais felizes. Há pessoas que nos marcam e que são inesquecíveis, Obrigada a todas essas pois de facto cresci imenso com elas. Obrigada sobretudo à minha mãe e ao meu pai que permitiram que me tornasse a criatura pensante e independente que sou hoje.

Obrigada a todos aqueles que conheci até hoje, fizeram de mim um ser mais rico,

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NSAS

Ah!!! Obrigada aqueles que me ensinaram a lidar com a diferença.Cresci muito convosco.

Algumas regras para se viver sozinho!!

Este post destina-se a todos quantos estão na dúvida entre viver sózinhos e com os pais... ou com outra pessoa qualquer...
Viver sozinho tem muitas vantagens, mas requer também algumas estratégias de sobrevivência. Aqui vão algumas regras:
1 - quem vive sózinho, jamais em tempo algum se pode esquecer da chave de casa. De outra forma arrisca-se a ficar do lado de fora, ou terá que chamar os bombeiros, serralheiro ou até mesmo o 'amigo do alheio' para entrar em casa.
2 - entregar a alguém uma chave de emergência. Convém que a pessoa a quem se entrega a chave viva perto e não seja muito cusca. Facilita, quando acontece a situação descrita no número 1. Acreditem, experiência!!!
3 - arrumar a casa frequentes vezes, pois sempre que a decidirem arrumar perderão várias horas ou dias.
4 - ser organizado. Não vai lá estar ninguém a quem dizer: viste as minhas chaves? ou os meus óculos? ou outra coisa qualquer, e é bem mais fácil quando temos visitas.
5 - tentar ter alguma coisa no frigorifico, de outra forma este torna-se um mero objecto decorativo. Cuidado com o que compram. Se tiverem tendência a engordar, jamais comprem bolachas, chocolates ou afins, pois nos momentos menos bons vão certamente comer de forma compulsiva. Ganham-se, aliás, habitos alimentares estranhos.
6 - convidar os amigos para jantar, ou desaprende-se a arte da culinária. O restaurante da esquina e as refeições 'microndas'ganham um novo atractivo.
7 - ter o telefone com dinheiro, para alguma eventualidade.
8 - ter o carro com combustível para quando acontecem os ataques de claustrofobia.
9 - jantar fora com os amigos, especialmente no Inverno, de outra forma ninguém vos tira de casa e começam a criar 537 desculpas para se manterem no quentinho.
10 - não ter amigos em casa mais de uma semana. Este é o tempo limite para a estadia passar de um tempo agradável a insuportável. É que quem vive sozinho está habituado a ter a casa toda para si, assim como os armários e restantes acessórios, desenvolveu rotinas e comportamentos muito próprios que são dificeis abandonar.
11 - apaixonem-se pouco tempo depois de terem começado a viver sozinhos,ou todos os atractivos de estar sozinho (fazer o que se quer, quando se quer e como se quer) tornam-se um impedimento ao outro.
12 - sempre que fizerem festas com os amigos avisem os vizinhos, convidem-nos mesmo e seleccionem os amigos. É provável que sejam conhecidos da GNR ou de outra força da ordem se não tiverem este cuidado.
13 - viver sózinho não é para depressivos.
14 - ser disciplinado financeiramente. As contas são muitas: àgua, luz, gas, condominio, entre outras.
15 - tentem fazer a cama pelo menos de dois em dois dias, ao terceiro ou ao quarto dia, é complicado dormir.
16 - se namoram e querem de facto viver sozinhos, vai ser dificil estar de facto sozinhos, e é provável que se encontrem numa situação estranha de explicar - eu quero estar contigo, mas eu não quero estar sempre contigo (qualquer coisa deste genero). O que é dificil de entender e vai ser motivo para conflito.
Viver sozinho tem algumas vantagens, mas tem momentos muito dificeis. Quando se vive sozinho tem-se a certeza que ninguém vai lá estar e ninguém vai chegar. Os momentos em que estamos em casa são todos nossos, e quando se está mais carente ou deprimido, ficar em casa sozinho aumenta de forma catastrófica a intensidade dessas sensações. Os sapatos, ou a roupa que se deixou na sala, não vão por si para o armário, e insistem em ficar no mesmo sitio eternamente.
Quando se vive com os papás,há de facto algumas vantagens. A casa está sempre arrumada, há sempre coisas no frigorifico, não se pagam contas e se pagarem são muito menores, vai estar sempre gente em casa quer se queira, quer não. O problema são as justificações que se têm de dar, e a necessidade de espaço e de privacidade que se vai começando a sentir. Bem há sempre a possibilidade de viver com alguém, a nossa cara metade, por exemplo. Aí aliam-se algumas das vantagens e condicionalismo de viver sózinho, a algumas vantagens e condicionalismo de viver com os pais. Todavia, é preciso ter cuidade a seleccionar com que se vai viver, de outra forma tudo de mau de ambas as situações acontece, e isso de viver a dois torna-se de facto um mau negócio.

Bem.... depois desta descrição sumariada podem pensar na situação em que estão, ou na que gostariam de estar.


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NSAS

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Por quê a pessoa errada...

Tinha mesmo que escrever este post agora, uma vez que vem na sequência do anterior. Esqueci-me de acrescentar um medo que de facto nos faz fazer coisas verdadeiramente estupidas - o medo de ficar sozinho.
O medo de ficar sozinho resulta nas maiores confusões e complicações.Imaginem o seguinte cenário.
Não há nada mais comum do que conhecermos pessoas. No nosso quotidiano cruzamo-nos com imensas, e temos amigos no trabalho, no ginásio, no café, os amigos da faculdade e de escola, os amigos dos amigos,os da net, entre outros. Estamos numa relação que até determinado momento nos é satisfatória, ou talvez não. A dada altura cruzamo-nos com alguém que nos chama a atenção, e proporcionam-se novos encontros, que de inicio são meramente casuais, mas com o passar do tempo se tornam premeditados e desejados. Entretanto a pessoa com quem temos um relacionamento começa a perder encanto, passa a ser desinteressante, e é com a nova pessoa que passamos a fazer confidências, que passamos a conversar e a nos identificar. De repente sem nos apercebermos passamos a querer estar com outra pessoa, e tudo isto foi acontecendo naturalmente. Estamos na intimidade com uma pessoa a pensar noutra, passamos a estar ausentes, e começam a pedir-nos explicações. O encanto, o afecto,o fascínio cresce em relação à outra pessoa.
O que fazer?
A maior parte de nós diria: aposta no novo relacionamento que entretanto foi nascendo.
Pois!!! Tenho verificado que é mais fácil de dizê-lo do que fazê-lo. Quando chega à hora de decidir, na maioria das vezes ganha a cobardia, e o conforto do que é conhecido. Ganha o medo de se apostar em algo novo, quando a outra pessoa não nos dá garantias do que vai ser a nova relação. Ganha o medo de ficar sozinho, e perdem-se momentos felizes, ou talvez não. Há quem seja capaz de manter relacionamentos paralelos e não precise de escolher entre nenhum. O mais normal, porque estas coisas do amor exigem exclusividade, é que tenha de decidir por um. Rompe-se com a nova pessoa, até a um novo encontro 'casual'. Os encontros repetem-se e multiplicam-se os momentos. Dizem-se muitas coisas na linguagem dos corpos, e nunca se refere a outra pessoa. Nalguns casos passam-se anos, mas quando há a coincidência do encontro, voltam as sensações, as emoções e tudo o que tinha sido obrigatoriamente esquecido. Entretanto seguem-se com as vidas, fazendo um esforço para parecer feliz, e para fazer a outra pessoa genuinamente feliz. Todavia, há momentos em que se sente a necessidade do outro e não se resiste à tentação do telefonema.
Tenho muita dificuldade em perceber isto. Tenho dificuldade em conceber relações em que não se converse, ou se partilhe. A longo prazo vão-se as emoções arrebatadoras, fica o amor, a ternura, o carinho, o respeito e a capacidade de conversar. As pessoas crescem a ritmos diferentes, e é normal que interesses novos e visões do mundo novas apareçam. Quem disse que as pessoas têm que ficar para sempre juntos, não se casa, não namora, nem vive junto(estou a falar dos padres e da igreja católica, claro). Não consigo perceber como é que se pode viver em 'banho maria' afectivamente. Percebo que os relacionamentos têm etapas afectivas, e que os sentimentos se vão transformando, mas tenho muita dificuldade em aceitar que se tentem anular sentimentos. Acredito verdadeiramente que para se terem relacionamentos saudáveis é preciso, que em qualquer momento da nossa vida tenhamos sido capazes de estar sózinhos. É preciso que saibamos do que gostamos, do que não gostamos, do que queremos e do que não queremos, que tenhamos consciência das nossas emoções e das nossas carências. Podem dizer que pode haver uma multiplicidade de argumentos, a que eu responderei que são meras desculpas. Podem mesmo dizer que pode não gostar o suficiente, é legitimo. A cima de tudo restam as dúvidas, mas são bem melhores os 'não' do que os 'nim', embora sejam mais dificeis de ouvir

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NSAS

O nosso pior medo...

Ter medo do escuro é um medo muito comum.
O que é que nos pode acontecer na ausência de luz? É esta a questão que se põe. A ela vêm associadas coisas do nosso imaginário colectivo, e uma quantidade de possibilidades que acreditamos sejam reais. Pode haver monstros, bichos, fantasmas, ladrões, ou até podemos ter medo de morrer. A morte é outro dos medos que nos avassalam e que está associada a um outro: o medo do desconhecido e do que não se controla. Há depois os medos que nos impedem de fazer determinado tipo de coisas. E as fobias que são medos gigantes e incontroláveis. Resumindo, temos medo de tudo aquilo que nos faça sofrer e que represente qualquer tipo de ameaça. Temos medo da doença, das agulhas, das pessoas e até mesmo do amor, e da possibilidade de sermos felizes. Isto remete-me para aquele que considero ser o pior medo de todos: o medo de viver.
Há coisas que são garantidas, logo à partida, quando nascemos. Vamos morrer, vamos pagar impostos e contas, vamos ter muitas alegrias e sofrer. Viver, para mim, significa tirar o melhor partido desta viagem. Significa crescer, experimentar, aprender, trabalhar, conhecer, apaixonar-me e amar. Não considero ser possível viver sem amar. Amar pessoas, coisas, locais, histórias e sobretudo aquele alguém que nos faz borboletas no estômago.
De quê que se tem medo no amor?
Óbvio, de nos magoarmos. E como é que não nos magoamos? Não sei! Não é não amando certamente.
O que é que fazemos?
Criamos carapaças, armaduras que nos impedem de dizer o que sentimos, o que pensamos e o que pensamos sobre o que sentimos, porque temos medo do que o outro vai pensar e de como vai usar a informação. Pensamos cuidadosamente sobre o que sentimos, porque temos medo de sentir,e de ficar dependentes, racionalizando e pensando em todos os pormenores. Temos medo de ser naturais e que a outra pessoa descubra o que de facto somos, com todos os nossos defeitos, desinteresses, e aquele ar estranho com que acordamos de manhã. Hello!!!! Ninguém acorda penteado e maqueado, isso é só nas telenovelas. Temos medo do que o outro pensará sobre o nosso corpo, ou sobre a nossa performance na cama. Será que gostou?? Será que não?? Pensamos cuidadosamente no que dizemos ao outro de forma a que haja várias possibilidades de resposta de acordo com a reacção do interlocutor. Temos medo de tocar, de olhar para o outro com todas as suas infinitas possibilidades, porque temos medo de como vai reagir ou ou não vai agir. Enquanto vivemos ocupados e preocupados com todos estes cenários, não vivemos, e muito dificilmente vamos ser amados na proporção da expectativa criada. Para além de tudo isto, há o medo da perda. Ficamos assustados com a possibilidade de perder e vêmos todos os(as) amigos(os) dos nossos mais que tudo como potenciais ameaças, e queremos conhecer e saber tudo e participar em tudo, precipitando as coisas para o fim. Fujimos de tudo o que é diferente, independente, porque não sabemos com lidar e temos medo de nos magoar. Nem sempre dizemos a verdade, porque temos medo da reacção,mesmo sabendo que a mentira nunca resulta e que provavelmente vai piorar as coisas.
Amar é sinónimo de dar, de aceitar o outro como é, dar espaço para que duas identidades existam e cresçam.
Alguém me disse uma vez: os medos são etapas do crescimento das pessoas. Servem para nos alertarem dos perigos mas não nos podem impedir de fazer coisas. É tipico de seres inteligentes terem medo, pois prospectivam as possibilidades de acontecimentos, mas esses seres inteligentes também criam uma espiral de justificações para manterem os medos.
Prometo dizer o que penso, mas sobretudo dizer o que sinto, fazer o que me apetecer, mesmo que isso implique que a pessoa a quem se destina os afectos se afaste. Prometo ser verdadeira, sobretudo comigo, porque quero viver, independentemente dos medos.

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NSAS

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Estupidez

Serve o presente post para promover o elogio à estupidez.

O estupido é aquele que é verdadeiramente feliz. Não pensa sobre o que o rodeia, nem tão pouco naquilo que o futuro lhe reserva, não tem ansiedades, nem depressões. Limita-se a viver o dia-à-dia, aceita as regras e acha que o outros têm 'feitios' e não defeitos. O estupido acha sempre que os seus erros e limitações são fruto dos actos de outrém, e nunca o resultado da sua incompetência ou burrice. Nunca tem culpa, nem responsabilidades, logo é mais feliz. O estupido é seguro das suas convicções, não porque tenha reflectido sobre elas, mas por não ter encontrado outras. Vive num mundo sem barreiras, pois não há limites à estupidez. O estúpido não se adapta, todos os demais se ajustam às suas limitações, criando na criatura a sensação de perfeição por incapacidade de mudar. Novidade, inovação, alteração, criatividade assustam o estupido, por o confrontarem com a sua realidade, prefere o estabelecido e designa-se de conservador. O estúpido é incapaz de se por no lugar do outro, ou de se rever em qualquer situação, pois tem pouca consciência de si, logo é feliz. O estúpido é o único capaz de transformar um comportamento intencionalmente agradável, num verdadeiro insulto.O estúpido é incapaz de seleccionar o relevante do acessório, o importante do urgente, tratando todos e tudo de igual forma, por isso não tem stress, logo é mais feliz.
O verdadeiro estúpido é aquele que se achando inteligente tem tendência a humilhar e a desvalorizar os outros.
Tenho dificuldade em lidar e viver com estas coisas, será que sofro de estupidez??

Bj
NSAS

Para quem me conhece é fácil identificar a fonte de inspiração.

CNO

CNO não é uma marca de produtos alimentares, embora soe como tal.

Significa: Centro Novas Oportunidades (CNO). É o nome dado aos antigos centros de Reconhecimento Validação e Cerificação de Competências, e que fazem basicamente as mesmas coisas que faziam anteriormente. São CNO porque se pretende que encaminhem adultos para diferentes ofertas formativas da Iniciativa Novas Oportunidades, e que caso sejam candidatos a processo RVCC (reconhecimento, validação e certificação de competências), possam, através das experiências profissionais e de vida, obter uma equivalência escolar.



O porquê deste post?



Trabalho num CNO. Este motivo justificaria por si só que sescrevesse sobre o assunto, mas não é o motivo fundamental.

É cansativo e algumas vezes desmerecedor ver a quantidade de opiniões, e outras confusões, que se escrevem sobre este assunto. Por isso leiam atentamente.

O processo RVCC não é um processo escolar, e não tem nenhum tipo de pretensão de conferir conhecimentos de tipo escolar a adultos, para isso existem os Cursos EFA e várias ofertas formativas. FORMATIVAS!!!! Aí sim, pretende-se fornecer conhecimentos de índole académica.

No processo RVCC reconhecem-se competências adquiridas ao longo da vida. Competências são saberes em acção, é tudo aquilo que somos de facto capazes de fazer, adquiridas ao longo de aprendizagens pela experiência.

Os senhores 'doutores', que tanto produzem sobre o assunto em jornais, não são, seguramente, capazes de fazer aquilo que aprenderam no decurso da sua longa trajectória académica. Acho aliás muito injusto, que quem teve, na sua grande maioria, vidas fáceis e confortáveis se indigne com a possibilidade de reconhecer as aquisições feitas em contexto de trabalho e noutros contextos de vida a alguém a quem foi negada a possibilidade de continuar os seus estudos.

É característica de uma certa faixa etária o abandono escolar por questões financeiras e familiares, que nada tiveram a ver com incapacidades cognitivas ou desmotivaçõe. Será que a vida não foi já demasiado penalizadora para essas pessoas???? Egoísta no minimo, que é para não dizer elitista!?!

Os CNO e os técnicos destes centros estão a operar a maior mudança neste país. Mudança que nada tem a ver com filosofias politicas, escolares, formativas ou de qualquer índole teórica. Os técnicos estão a promover mudanças mais profundas, tocam na alma, nas vontades e nas visões que os adultos têm deles próprios e sobre eles próprios. Reforçam a auto-estima, a noção sobre o que são capazes. Os adultos ganham um espaço para eles próprios e, muitas vezes pela primeira vez, conversam, falam deles e do que sentiram. É aqui que se cria a verdadeira transformação: estimula-se a reflexividade e o espirito critico, a quem foi treinado a obedecer a vida inteira.

É gratificante ver e participar nas transformações que se operam.



Nota: é lamentavel que pelas novas regras e metas impostas aos CNO se corra o risco de perder a relação técnico/adulto, não haja o tempo suficiente para acompanhar os adultos e acordo com a particularidade de cada um, e se ponha em causa a qualidade deste processo.



Até ao proximo post....



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NSAM

domingo, 20 de julho de 2008

Nothing sweet about me

Olá!!!

Olá amigos!!

Olá a todos aqueles que insitiram para que criasse um blog!!!

Olá mundo (pelo menos aqueles que entendem a língua de Florbela Espanca - Camões seria pouco orignal).

'Nothing sweet about me' propõe-se ser divertido, partilhado, emotivo, pouco sério, reflexivo qb, positivo, sem desgraças nem fatalidades. Será sobre pessoas, experiências, curiosidades.... e tudo aquilo que me apetecer, quando me apetecer. Será critico, acutilante, até um pouco caustico, mas acima de tudo um espaço aberto a todos aqueles que têm mau feitio, ou não, e gostam!

Vamos ver no que isto dá....