Estou farta de ouvir falar de crise financeira, das eleições americanas e das quedas das bolsas.
Estou mesmo cansada de acordar com noticias pessimistas sobre o estado economico do mundo.
Caramba, esta história da globalização é mesmo estranh! Mal conheço os vizinhos do meu prédio, mas fiquei a saber que o Brad Pitt, de uma forma qualquer, ainda é da familia do Obama. Têm de facto umas parecenças!!!! Já repararam?!?! A única coisa que me divertiu nesta coisa das eleições americanas foi o Woody Allen, personagem a quem nem acho muita piada, mas de facto a intervenção dele na campanha pro Obama sintetiza muito bem o que a maioria de nós pensa sobre o povo americano. Ora cá vai!! O Sr. Woody Allen disse qualquer coisa parecida com isto: 'o resto do mundo desconfia que nós somos uns ignorantes, se Mccnain ganhar passam a ter a certeza!' E assim o senhor se foi. Brilhante, pura e simplesmente brilhante.mas Sr Woody Allen, nós já tinhamos a certeza - elegeram o Mr Bush, não uma mas duas vezes!
Também fiquei a saber hoje que a Srª Sarah Palin gastou qualquer coisa como 150 mil dolares para mudar a imagem. Devo dizer que essa quantia dava para pagar o meu apartamento e ainda sobravam uns trocos. Please!!!! Por Favor!!!! Hello!!!! Meu Deus!!!! Ela gastou esta pipa de massa toda e continua com aquele aspecto?!?! Ela precisa de um extreme makeover, promovido por um daqueles programas ingleses e americanos em que dão 5 mil dolares às pessoinhas e o resultado é bem melhor. Não percebo porque é que ela não continuou no Alaska?!? Há pouca gente lá e ela não tem de aparecer tantas vezes em público. A criatura tem uma aspecto espectacularmente saloio, o que quando se gasta tanto dinheiro em roupa é um feito digno de sair no Guinness.
Voltando à crise. A vidinha para mim continua na mesma. Não, ligeiramente melhor. As taxas de juro começaram a baixar, e isso tem um impacto significativo no dinheiro que me sobra no final do mês e o gasoleo já está a ficar mais baratito, o que também é muito fixe!?!?! A maior parte de nós, portugueses da vida real não tem conta bancárias recheadas (antes tivessemos), contamos os tostões e fazemos o verdadeiro exercício do elástico até ao final do mês. Achei giro, quando os governos europeus garantiam a cobertura, ou pagamento dos depósitos bancários até 20.000 ou 50.000 €. Na altura pensei, será que também cobrem as contas com saldos negativos?? Se o fizerem envio já o meu NIB.
Não percebo muito, destas coisas da economia real, virtual e Cª, Lda. Só não acho muito correcto que ponham em risco as nossas contribuições mensais, tipo fundo de pensões, porque se é para jogar com dinheiro por favor devolvam aquilo com que eu contribuo e eu jogo. Jogar, por jogar, pelo menos faço-o eu, decido eu como e ainda me posso divertir com a coisa. Mais, não acho nada simpatico que os senhores que mandam nos bancos ganhem tanto dinheiro, acho que mesmo assim prefiro que ganhe o Mourinho um absurdo de dinheiro, pelo menos o tipo tem charme, é inteligente e faz um bom trabalho.
Estou farta de pessimismos!! Estou farta de ouvir falar de crise e de recessão!!!! Bolas, não há optimista que aguente, é que nem o FCP ganha ultimamente!! Também será da crise?!?
A maltinha precisa é de diversão e de pensar em coisas boas, até porque o trabalho e o dia-à-dia já é complicado.
Greatings
NSAS
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
Noticia...
Como é do conhecimento publico a Barbie divorciou-se. Assunto pouco interessante tratando-se de uma boneca de plastico. Pois!! Mas se pensarmos que ela representa o modelo de um elevado numero de crianças de ambos os sexos, a coisa assume outra importância.
A noticia é que mudei o nome à Barbie. A partir de agora é Cindy, daquelas imitações made in China da boneca original. Primeiro a Cindy não tem um Ken, nem se poderia divorciar. Com ela combina um macho do tipo GI-Joe, grande, musculado que conduz um veículo tipo Hummer. Além disso não possui o glamour da barbie, nem uma colecção de vestidos feitos propositadamente por designers famosos. A Cindy tem as cópias, e por isso fica ainda mais com aquele ar 'barbie' só que mais barato. Esta boneca destina-se a um publico ligeiramente diferente, mas também não interessa nada, o que importa é fazer as crianças felizes e que lhes permita sonhar. Além disso a Cindy ainda não tem aquele look de mulher intelectual e trabalhadora. É a imagem da verdeira fútil, o que torna tudo muito mais interessantes. Lembra-nos o modelo da mulher à procura do bom ´partido' a todo o custo.
Bem, bonecas e bonecos, são o que são. Desempenham muitos papeis no nosso imaginário de crianças, são elementos fundamentais no crescimento saudável e na aprendizagem de regras de sociais. O problema está quando podemos identificar ou transpor estes modelos para pessoas. Ou se calhar não é problema nenhum.
Greatings
NSAS
P.S - para perceberem na totalidade este post, têm mesmo que ler um outro.
A noticia é que mudei o nome à Barbie. A partir de agora é Cindy, daquelas imitações made in China da boneca original. Primeiro a Cindy não tem um Ken, nem se poderia divorciar. Com ela combina um macho do tipo GI-Joe, grande, musculado que conduz um veículo tipo Hummer. Além disso não possui o glamour da barbie, nem uma colecção de vestidos feitos propositadamente por designers famosos. A Cindy tem as cópias, e por isso fica ainda mais com aquele ar 'barbie' só que mais barato. Esta boneca destina-se a um publico ligeiramente diferente, mas também não interessa nada, o que importa é fazer as crianças felizes e que lhes permita sonhar. Além disso a Cindy ainda não tem aquele look de mulher intelectual e trabalhadora. É a imagem da verdeira fútil, o que torna tudo muito mais interessantes. Lembra-nos o modelo da mulher à procura do bom ´partido' a todo o custo.
Bem, bonecas e bonecos, são o que são. Desempenham muitos papeis no nosso imaginário de crianças, são elementos fundamentais no crescimento saudável e na aprendizagem de regras de sociais. O problema está quando podemos identificar ou transpor estes modelos para pessoas. Ou se calhar não é problema nenhum.
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NSAS
P.S - para perceberem na totalidade este post, têm mesmo que ler um outro.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Portugal visto por nuestros hermanos
Trata-se de um artigo publicado em Espanha, que me enviaram hoje e decidi partilhar pk me parece importante. Está em espanhol mas acho que isso não é impedimento para a sua compreensão (qualquer dúvida é falar com a Sónia, lol!!) É longo mas vale mesmo a pena ;)
NOTA: Apesar de concordar plenamente com o artigo, desde já vos digo que os espanhóis também têm com o que se preocupar, uma vez que têm previsto um crescimento negativo para 2009...
SIMPLESMENTE ARRAZADOR
Portugal visto de Espanha. AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y
económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos
países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto,
pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios. Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos. El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide
los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',
explicó Cravinho. Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo. Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares. Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'. Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta aldesarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de lacrisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa. Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esascabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello. 'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales. Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos d ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.
NOTA: Apesar de concordar plenamente com o artigo, desde já vos digo que os espanhóis também têm com o que se preocupar, uma vez que têm previsto um crescimento negativo para 2009...
SIMPLESMENTE ARRAZADOR
Portugal visto de Espanha. AS VERDADES OCULTAS EM PORTUGAL
LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y
económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos
países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto,
pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios. Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos. El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide
los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia',
explicó Cravinho. Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo. Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados.
El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares. Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil,tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'. Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta aldesarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de lacrisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa. Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esascabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello. 'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador)decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales. Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararons), los arquitectos d ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólaree 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Momentos felizes...
Há momentos que nos fazem de facto felizes, que nos ficam gravados na memória, e que nos fazem lembrar até os pormenores dos cheiros, toques, pensamentos, emoções, etc.
Eu sou daquele tipo de pessoas que, não sei muito bem porquê (mas tenho a certeza de que vou descobrir ao longo do meu processo de crescimento enquanto pessoa), me perturba muito mais tudo aquilo que afecta as pessoas de quem eu gosto do que quando os acontecimentos têm directamente a ver comigo. Por exemplo, chateia-me mais que magoem pessoas de quem gosto, do que se for comigo. No que respeita a momentos felizes a coisa ainda fica mais estranha...
Aqui vão alguns dos momentos que me fizeram particularmente feliz.
- A expressão na cara das crianças moçambicanas quando lhes dei de presente canetas e balões, estou mesmo a falar de esferográficas, aquelas coisas mais comuns do mundo;
- A expressão de felicidade no rosto de um pequeno rapaz, também em Moçambique, quando cumpri o acordo que tinha feito com ele;
- A sensação de conquista e de normalidade que promovi a um jovem ajundando- a obter o 9º ano através do processo RVCC - este foi o meu primeiro juri - o que lhe permitiu perseguir o seu sonho de ser padeiro;
- O nascimento do meu sobrinho e a expressão de 'dever cumprido' no rosto da minha mãe;
- As conquistas do meu irmão (tenho a certeza de que ele sabe exactamente do que me estou a referir);
- Um dia surpreendente, em termos afectivos, da minha melhor amiga (sabes quem és);
- A expressão no rosto de um amigo depois de ter vivido a 'experiência da vida dele';
Estas são algumas das coisas das quais me consigo lembrar, mas vivi muitas outras.
Nesta inventariação de momentos, dei comigo a pensar, nas coisas que me deixam feliz. Cheguei à conclusão que me as minhas conquistas pessoais, de trabalho, de descobertas sobre quem sou são fantásticas, mas sobretudo o sorriso de alguém me faz de facto feliz.
Greatings
NSAS
Eu sou daquele tipo de pessoas que, não sei muito bem porquê (mas tenho a certeza de que vou descobrir ao longo do meu processo de crescimento enquanto pessoa), me perturba muito mais tudo aquilo que afecta as pessoas de quem eu gosto do que quando os acontecimentos têm directamente a ver comigo. Por exemplo, chateia-me mais que magoem pessoas de quem gosto, do que se for comigo. No que respeita a momentos felizes a coisa ainda fica mais estranha...
Aqui vão alguns dos momentos que me fizeram particularmente feliz.
- A expressão na cara das crianças moçambicanas quando lhes dei de presente canetas e balões, estou mesmo a falar de esferográficas, aquelas coisas mais comuns do mundo;
- A expressão de felicidade no rosto de um pequeno rapaz, também em Moçambique, quando cumpri o acordo que tinha feito com ele;
- A sensação de conquista e de normalidade que promovi a um jovem ajundando- a obter o 9º ano através do processo RVCC - este foi o meu primeiro juri - o que lhe permitiu perseguir o seu sonho de ser padeiro;
- O nascimento do meu sobrinho e a expressão de 'dever cumprido' no rosto da minha mãe;
- As conquistas do meu irmão (tenho a certeza de que ele sabe exactamente do que me estou a referir);
- Um dia surpreendente, em termos afectivos, da minha melhor amiga (sabes quem és);
- A expressão no rosto de um amigo depois de ter vivido a 'experiência da vida dele';
Estas são algumas das coisas das quais me consigo lembrar, mas vivi muitas outras.
Nesta inventariação de momentos, dei comigo a pensar, nas coisas que me deixam feliz. Cheguei à conclusão que me as minhas conquistas pessoais, de trabalho, de descobertas sobre quem sou são fantásticas, mas sobretudo o sorriso de alguém me faz de facto feliz.
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Ter ou não ter...
Estamos sempre muito preocupados com o que temos.
Queremos um conjunto de coisas que pensamos nos farão felizes, e chegamos a fazer o mesmo com pessoas. Queremos que as pessoas sejam nossas: os nossos filhos, a nossa mãe, o nosso pai, o nosso marido, o meu namorado, os meus amigos e até atribuímos a posse a quem não gostamos. Aqui encaixam-se os meus inimigos.
Associamos tudo à posse, à sensação de deter, possuir, ser dono de algo ou de alguém. Há aqueles que até gostariam de controlar e deter os pensamentos e os sonhos dos outros. É essa mesma a palavrinha de que se estão a lembrar: liberdade. A minha liberdade, mas até essa nos pode ser retirada.
Podemos perder tudo: as pessoas, as coisas e até a liberdade. Há poucas coisas que são de facto nossas.
São nossos os sonhos, as experiências, aquilo que sabemos e aprendemos, o que pensamos, os momentos que vivemos com aqueles de quem gostamos. Ficamos sempre com as memórias, com as sensações e as percepções de cada expressão. Tudo isto ninguém nos tira e faz de nós seres verdadeiramente ricos.
São nossas as promessas, os desejos, os pedidos, as palavras ditas em susurro ao ouvido, a sensação do toque e da pele, as vontades e toda a linguagem dos corpos. Fica tudo aquilo que não precisa de ser dito.
Prefiro ter tudo isto. Não quero ter as sensações da manhã seguinte e as incertezas sobre o que de facto tenho.
Greatings
NSAS
Queremos um conjunto de coisas que pensamos nos farão felizes, e chegamos a fazer o mesmo com pessoas. Queremos que as pessoas sejam nossas: os nossos filhos, a nossa mãe, o nosso pai, o nosso marido, o meu namorado, os meus amigos e até atribuímos a posse a quem não gostamos. Aqui encaixam-se os meus inimigos.
Associamos tudo à posse, à sensação de deter, possuir, ser dono de algo ou de alguém. Há aqueles que até gostariam de controlar e deter os pensamentos e os sonhos dos outros. É essa mesma a palavrinha de que se estão a lembrar: liberdade. A minha liberdade, mas até essa nos pode ser retirada.
Podemos perder tudo: as pessoas, as coisas e até a liberdade. Há poucas coisas que são de facto nossas.
São nossos os sonhos, as experiências, aquilo que sabemos e aprendemos, o que pensamos, os momentos que vivemos com aqueles de quem gostamos. Ficamos sempre com as memórias, com as sensações e as percepções de cada expressão. Tudo isto ninguém nos tira e faz de nós seres verdadeiramente ricos.
São nossas as promessas, os desejos, os pedidos, as palavras ditas em susurro ao ouvido, a sensação do toque e da pele, as vontades e toda a linguagem dos corpos. Fica tudo aquilo que não precisa de ser dito.
Prefiro ter tudo isto. Não quero ter as sensações da manhã seguinte e as incertezas sobre o que de facto tenho.
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