domingo, 9 de novembro de 2008

Por falar em fé...

Fiquem descansados, desde já, não vou falar de religião.

Quando falamos de fé, associamos um conjunto de crenças, acreditamos porque acreditamos e pronto. Não se discute! Pratica-se uma determinada religião, na maioria das vezes sem se questionar o porquê. Mas o que importa é que se acredite em alguma coisa, que nos dê a sensação da infinitude das nossas vidas e das nossas viagens pelas várias vidas que vamos vivendo. Isto também é uma acto de fé. É bom pensar assim, que nos vamos encontrando com as pessoas de quem gostamos ao longo das nossas várias vidas. Aqui a crença é no amor, é que é de facto o afecto que nos liga.

(bolas, isto está a parecer aqueles momentos da RFM)

Bem, mas não era nada disto. Todos os dias praticamos actos de fé automáticos. Acreditamos que carregamos no interruptor e há luz, que carregamos na chave do carro (sim, porque agora há vários métodos de ignição dos carros) e que ele vai funcionar. Acreditamos que carregamos nas teclas do telefone e que vamos encontrar a pessoa pretendida do outro lado. E imaginem, eu até acredito que alguém vai ler isto.

A maioria de nós (da qual eu estou profundamente incluída) não percebe, nem tão pouco faz ideia de como todas estas coisas funcionam. Acreditamos que elas funcionam, e adquirimos todas estas coisas na crença de que elas os trarão algum prazer, ou que nos facilitarão a vida. Lá se vai a crença quando nas giringonças se avariam. Aí aparece um novo tipo de crença: as linhas telefónicas de apoio, e os especialistas que resolvem esses tais problemas técnicos. Às vezes é mais prático comprar uma coisa nova, e voltamos ao ciclo da crença.

Mas há actos de fé, que são bem mais dificeis de realizar. Há coisas que de facto não consideramos como actos de fé, mas são. Acreditamos que alguém é nosso amigo, ou inimigo, que alguém gosta de nós ou não.

O engraçado nesta coisa da fé é que ela depende de outrém. Seja do divino, da Edp, da Vodafone ou Tmn, dos mecânicos, dos técnicos, dos amigos, da familia, ou da pessoa de quem gostamos. A fé liga-nos, seja de que tipo for.

Há coisas em que de facto acredito: (desculpem tinha mesmo que ser)

- que o importante são as pessoas;
- que é mais importante sentir alguma coisa, do que nada sentir;
- que é bom amar e estar apaixonado, mesmo correndo o maior dos riscos
- que é importante ter amigos
- que é muito importante dizer o que se pensa, mas muito mais importante é dizer o que se sente;
- que não há nada como uma boa gargalhada;
- que é giro arriscar e ver o que dá;
- acredito que é muitas vezes possível fazer o impossível;
- acredito no poder do optimismo e dos pensamentos positivos.

Chamem-me o que quiserem. No que mais acredito é que não conhecemos as pessoas por acaso, e que são de facto os afectos e o amor que nos une.

Para mim, estes são os verdadeiros "saltos de fé".

Greatings
NSAS

1 comentário:

Unknown disse...

Eu acho que conseguia explicar como funciona a maior parte das coisas que referiste...lolol

Até mesmo as ignições dos carros, hoje em dia sendo diferentes funcionam da mesma maneira, a única diferença é que como para abrir uma porta, umas tem maçanetas outras têm puxadores...

E como o meu Atenttion Span terminou não consigo comentar mais...lolol

Bjoka